
Disputa Presidencial no Equador: Noboa x González
Os equatorianos votam neste domingo em uma eleição presidencial acirrada entre o presidente Daniel Noboa e a esquerdista Luisa González. Noboa busca mais tempo para combater gangues de medicamentos e impulsionar a economia, enquanto González representa um retorno às políticas socialistas que governaram o país por uma década.
Aumento da Criminalidade e Desafios Econômicos
Nos últimos 5 anos, crimes como assassinatos, contrabando de armas e roubo de combustível aumentaram, com grupos criminosos locais aliados a cartéis mexicanos e à máfia albanesa. Esse cenário se intensificou após a pandemia, com a economia lutando para se recuperar e o desemprego em ascensão.
Disputa Acirrada e Alerta Contra Fraudes
Noboa, atual presidente, venceu González na eleição de 2023 e está buscando um novo mandato. As pesquisas indicam uma disputa bastante equilibrada, com ambos os candidatos alertando seus observadores para possíveis fraudes. O Conselho Eleitoral Nacional afirmou que nenhum resultado definitivo será anunciado até a contagem total dos votos.
Propostas e Estratégias dos Candidatos
Noboa, um empresário de 37 anos, implementou o plano de segurança “Phoenix”, que inclui mobilizações militares, reforço da segurança portuária e combate ao tráfico de medicamentos e armas. Ele prometeu crescimento econômico, aumento na arrecadação de impostos e investimentos no setor petrolífero.
“Estou cansada dos mesmos políticos do passado. Ele é um jovem que representa novas ideias para o país. Confio nos planos dele”, disse uma eleitora de Noboa em Quito.
González, por sua vez, promete reviver programas sociais e melhorar a segurança, destacando o aumento da criminalidade como uma questão urgente. Ela conta com o apoio de parte do movimento indígena, embora grupos na Amazônia declarem apoio a Noboa.
Expectativas e Desafios Futuros
González, se eleita, seria a primeira mulher presidente do Equador. Ela teria que lidar com questões delicadas com o Fundo Monetário Internacional, investidores estrangeiros e o governo dos EUA. Enquanto isso, Correa, ex-presidente condenado por corrupção, alertou sobre possíveis interferências no processo eleitoral.
Em meio a um cenário político polarizado, os equatorianos aguardam ansiosamente o desfecho dessa disputa que impactará o futuro do país.
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