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Rio de Janeiro representa 74% da produção de gás natural no Brasil, aponta estudo da Firjan
O Rio de Janeiro alcançou um novo recorde ao representar 74% da produção de gás natural no país, conforme apontado na sétima edição do estudo Perspectivas do Gás no Rio 2024-2025, realizado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). Enquanto a produção média diária nacional cresceu 1% em 2024, atingindo 151 milhões de metros cúbicos por dia (m³/dia), o estado fluminense alcançou a marca de 113 milhões de m³/dia, impulsionado por um crescimento de 6% na produção.
Gás natural como pilar estratégico
O presidente da Firjan, Luiz Césio Caetano, destacou a importância do gás natural como um dos pilares estratégicos para o desenvolvimento da indústria e da economia fluminense. Ele ressaltou que o estado é considerado o “hub” do gás natural do país, desempenhando um papel crucial na descarbonização da economia e contribuindo para aumentar a competitividade da indústria local, fortalecendo, ao mesmo tempo, a segurança energética do Rio de Janeiro e do Brasil.
Crescimento das reservas e investimentos
O estudo da Firjan também apontou um crescimento significativo nas reservas nacionais de gás natural, que aumentaram 46% em 2023, principalmente a partir de campos localizados em águas fluminenses. Atualmente, o Rio de Janeiro representa 72% das reservas nacionais, totalizando 372 bilhões de metros cúbicos dos 517 bilhões de metros cúbicos disponíveis no país.
Além disso, a federação mapeou que os investimentos ao longo da cadeia de valor do gás natural nos próximos dez anos ultrapassam a marca de R$ 150 bilhões. Esses investimentos têm o potencial de gerar mais de 60 mil empregos diretos e indiretos, dependendo da concretização dos projetos previstos.
Abertura do mercado de gás natural
O presidente da Firjan ressaltou que o ano de 2024 foi marcado por avanços significativos na abertura do mercado livre de gás natural. A migração das indústrias para esse mercado é vista como viável e essencial para o crescimento sustentável da economia. As indústrias buscam a liberdade de escolha de fornecedor, visando ganhos de competitividade e melhores soluções para as suas necessidades.
Fonte: Agência Brasil
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