O que aconteceu com o Snapchat, app de fotos e vídeos temporários?

O Snapchat: a revolução das fotos autodestrutivas

O Snapchat, rede social fundada pela Snap Inc. em setembro de 2011, transformou a forma com que o celular é usado para tirar fotos no dia a dia. A plataforma conquistou o mundo com sua proposta de trocar mídias de visualização única — os snaps —, também estabelecendo uma importante presença no Brasil por um determinado período.

A relevância do Snapchat

A rede social mantém uma grande base de usuários, sendo uma das mais relevantes do mundo. No Brasil, o Snapchat acabou ofuscado pela estreia dos Stories do Instagram, embora ainda conte com uma comunidade ativa por aqui.

Atualmente, fotos e vídeos de visualização única estão disponíveis em vários aplicativos, incluindo mensageiros. Os Stories, da mesma forma, foram copiados em uma infinidade de serviços, mas não conseguiu vingar em todos.

Então, como anda o app hoje? Para a surpresa de quem esqueceu, o Snapchat está muito bem e ativo.

A história do Snapchat

O Snapchat surgiu em uma época em que fotos e vídeos de redes sociais eram fixos e podiam ser visualizados à vontade. Sua proposta, porém, seguia o caminho contrário e focava em autenticidade, possibilitando a troca de fotos e vídeos que podiam ser vistos uma única vez.

Além de serem exibidos por tempo limitado, o Snapchat dedurava quem ousasse tirar print das mídias compartilhadas. Isso desencorajava o registro das fotos autodestrutivas, ao mesmo tempo que incentivava interações mais inusitadas.

Posteriormente, a empresa lançou os Stories. Nesse caso, a mídia publicada ficava disponível para visualização por 24 horas. Qualquer amigo adicionado poderia ver o registro à vontade — mas, como sempre, dedurados caso tirassem print.

Com essa ideia inusitada, o Snapchat ocupou um espaço no mercado que nenhuma outra rede social conseguia ocupar. Segundo o site Statista, a plataforma acumulava 46 milhões de usuários ativos diariamente em 2014; hoje, o número chega a 432 milhões.

Naturalmente, várias funções complementaram o aplicativo ao longo do tempo, e todas com um forte apelo social. O “Melhores Amigos” mostrava com quem você mais enviava snaps; o “Melhores Amigos para Sempre” permitia salvar contatos como favoritos e funções de localização permitiam que contatos vissem por onde você tem andado e tirado fotos.

Dada a crescente relevância do aplicativo, rivais maiores fizeram ofertas bilionárias para comprar a rede social. Em 2013, a Meta (então, Facebook) tentou comprar o fantasminha por US$ 3 bilhões; depois, em 2016, foi a vez de o Google oferecer US$ 30 bilhões para assumir o comando da plataforma.

Como é possível ver hoje, o Snapchat recusou todas as propostas. Então, em 2017, a empresa dá mais um passo importante para consolidar sua independência e abre o próprio capital em uma oferta pública inicial (IPO).

Até hoje, a plataforma mantém registros de receitas anuais crescentes. Segundo o site Statista, em 2023, a companhia acumulou US$ 4,6 bilhões em receita.

O Snapchat no Brasil

Embora seja bastante vivo no exterior, pouco se fala sobre o Snapchat no Brasil. A plataforma teve seu momento de maior popularidade no país entre 2016 e 2017, mas após a estreia de recursos análogos em redes concorrentes, acabou perdendo espaço significativo no mercado local.

Atualmente, os três países que mais usam o Snapchat são Índia, Estados Unidos e Paquistão, conforme ressalta o Statista. Nessa mesma lista, o Brasil ocupa a 18ª posição, com 6,62 milhões de usuários.

Portanto, o Snapchat definitivamente não morreu, mas o público brasileiro prefere outras plataformas mais populares para passar o tempo.

Hoje, redes sociais como TikTok e Instagram são mais importantes para o público local, e vários recursos dessas plataformas oferecem experiências semelhantes, mas de forma complementar.

Fonte: TECMUNDO

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