CMN estabelece meta de inflação contínua de 3%

CMN fixa novo sistema de metas de inflação

Horas após a edição do decreto que instituiu um novo sistema de metas de inflação, o Conselho Monetário Nacional (CMN) definiu o centro da meta contínua em 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. A decisão foi tomada em reunião realizada nesta quarta-feira (26) e as novas regras entrarão em vigor a partir de 1º de janeiro de 2025.

IPCA será usado para medir a inflação

O CMN também definiu que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) será o indicador utilizado para medir a inflação no novo sistema de metas. O texto divulgado após a reunião destaca que o Banco Central do Brasil realizará as modificações necessárias em seus regulamentos e normas para garantir a execução do que foi estabelecido na resolução.

Mudanças na forma de definir metas de inflação

Com a adoção da meta contínua, o CMN não precisará mais fixar uma meta de inflação a cada ano. A partir de agora, caso haja necessidade de alteração na meta, o Conselho Monetário se reunirá para deliberar e publicar os novos limites de inflação, que só entrarão em vigor após um período de 36 meses (três anos).

O CMN é composto pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad; pela ministra do Planejamento, Simone Tebet; e pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Até o final de 2024, permanece em vigor a regra anterior, que estabeleceu uma meta de inflação de 3% com margem de 1,5 ponto para cima ou para baixo, valores que foram mantidos na meta contínua.

Já segue o macuxi nas redes sociais? Acompanhe todas as notícias em nosso Instagram, Twitter, Facebook, Telegram e também no Tiktok