Uso do Pix cai em relação a dez, mas cresce em 1 ano.

Volume de transferências por Pix cai em relação a dezembro, mas mantém crescimento

Em meio à onda de fake news de taxação, o volume de transferências por Pix caiu em relação a dezembro, mas continua a crescer na comparação com janeiro do ano passado. De acordo com estatísticas do Banco Central (BC), de 1º a 14 de janeiro, foram registradas mais de 2,29 bilhões de transações, movimentando cerca de R$ 920 bilhões.

Queda em relação a dezembro

Apesar do crescimento em comparação com o ano anterior, houve uma queda de 15,3% em relação ao mesmo período de dezembro. Em dezembro, foram realizadas 2,7 bilhões de transações, movimentando cerca de R$ 1,12 trilhão.

Queda histórica para janeiro

É comum que janeiro apresente uma queda no volume de transações do Pix, devido ao período de férias, ao recebimento do décimo terceiro salário e às compras de Natal em dezembro. No entanto, a queda registrada neste ano foi a maior para a primeira quinzena de um mês desde a criação do Pix em novembro de 2020. O número de transações foi o mais baixo desde julho do ano passado, com 2,26 bilhões de transferências.

Crescimento em relação a janeiro de 2024

Mesmo com a queda mês a mês, o Pix continua a registrar crescimento em relação a janeiro de 2024. Naquele mês, foram feitas 1,75 bilhão de transações, movimentando cerca de R$ 659,7 bilhões.

Posicionamento do Ministério da Fazenda e do Banco Central

Apesar da divulgação de fake news, tanto o Ministério da Fazenda quanto o BC consideram a redução no volume de transações como algo sazonal e dentro dos parâmetros esperados. O BC afirmou que o movimento do Pix está dentro da variação sazonal de início de ano.

Pela manhã, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reiterou que a queda na movimentação é sazonal e que o BC está monitorando a situação. Haddad destacou que em janeiro é comum a redução das movimentações do Pix em comparação com dezembro.

Cancelamento da instrução normativa

As estatísticas foram divulgadas antes do cancelamento da instrução normativa que modernizou a fiscalização de movimentações financeiras. Diante da onda de fake news associadas ao Pix, o governo optou por revogar as novas regras de fiscalização e editar uma medida provisória que equipara o Pix ao dinheiro em papel. Isso proíbe a diferenciação de preços em cobranças, reforça o sigilo bancário, a não tributação e a gratuidade da ferramenta para pessoas físicas.

Fonte: Agência Brasil

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