Ucrânia sofre bombardeio russo e reforça recrutamento

Ucrânia aprova lei para ampliar recrutamento militar em meio a ataques russos

A Ucrânia aprovou nesta quinta-feira (11) uma lei que endurece as regras de recrutamento, para alistar mais homens e enfrentar o avanço da Rússia, que executou um novo ataque noturno em larga escala contra infraestruturas do setor de energia.

Novo ataque russo e resposta ucraniana

Durante a noite, a Rússia disparou mais de 40 mísseis e 40 drones contra a Ucrânia, informou o presidente Volodimir Zelensky em uma rede social. Parte desses mísseis e drones foi derrubada pelas forças ucranianas, porém atingiram infraestruturas essenciais em diversas regiões do país, incluindo instalações em Kiev, Zaporizhzhia e Odessa.

Os ataques resultaram em dois mortos e quatro feridos na cidade de Mykolaiv, no sul do país.

Reação e destruição de drones

O Exército ucraniano conseguiu destruir 37 dos 40 drones lançados pelas forças russas, de acordo com o boletim diário. O ministro ucraniano da Energia, Guerman Galushchenko, destacou que houve um ataque às instalações de produção e sistemas de transmissão em diferentes regiões do país.

Apoio internacional e acordos bilaterais

Zelensky, durante visita à Lituânia, pediu apoio dos aliados para reforçar a defesa antiaérea ucraniana e para derrotar o que chamou de “terror russo”. Além disso, assinou um acordo bilateral de segurança com a Letônia, que prevê apoio militar anual equivalente a 0,25% do PIB do país letão.

Reforma na mobilização militar

Enquanto os conflitos se intensificam, o Parlamento ucraniano aprovou um projeto de lei que endurece as regras para a mobilização militar. A reforma não estabelece um prazo para dispensa de soldados com muito tempo de serviço, gerando polêmica entre militares e suas famílias.

A alteração da lei ocorreu em um momento de escassez de soldados voluntários, reforçando a importância da ampliação do recrutamento e o endurecimento das sanções para quem tenta evitar a convocação.

Por fim, o Exército ucraniano busca reforçar seu contingente e munições para combater as forças russas em várias frentes, enfrentando dificuldades para encontrar voluntários. A reforma militar visa, portanto, suprir essa demanda e fortalecer as defesas do país em meio aos conflitos em curso.

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