
Tesouro RendA+ Aposentadoria Extra: recorde de investimentos em 2025
Criado em 2023 para complementar a aposentadoria, o Tesouro RendA+ Aposentadoria Extra completou 2 anos com um recorde de investimentos. No fim de janeiro, o total aplicado no título somava R$ 4 bilhões, uma alta de 150% em 12 meses.
Perfil dos investidores
Segundo informações do Tesouro Nacional e da B3, 61% dos investidores no título público têm entre 25 e 44 anos de idade. O Tesouro RendA+ foi criado pela B3, pelo Tesouro Nacional e pela Secretaria de Previdência do Ministério da Previdência Social. Esse título permite que o investidor planeje uma data para a aposentadoria e receba uma renda extra mensal por 20 anos a partir da data de vencimento do papel escolhido. O valor é corrigido mensalmente pela inflação para garantir o poder de compra do investimento.
Opções de vencimento
O período de acumulação de capital do Tesouro RendA+ varia de 7 a 42 anos, dependendo do vencimento escolhido pelo investidor. Existem oito opções de datas de vencimento do papel, de 15 de janeiro de 2030 a 15 de janeiro de 2065, com intervalos de 5 anos entre cada título (2030, 2035, 2040, 2045, 2050, 2055, 2060 e 2065).
Fatores de aumento dos investimentos
Além do interesse em financiar a aposentadoria, ações como o cartão de presente do Tesouro Direto e a Olimpíada do Tesouro Direto de Educação Financeira (Olitef) têm contribuído para o crescimento dos investimentos no Tesouro RendA+. O Gift Card B3, lançado em dezembro, movimentou R$ 250 mil em apenas um mês.
Condições de investimento
O investimento no Tesouro RendA+ pode ser iniciado com qualquer valor. Até novembro do ano passado, existia um limite mínimo de R$ 30, mas agora o investidor pode aplicar a partir da fração de 1% do valor do papel escolhido. Não há restrição para a quantidade de ativos adquiridos, com um limite de R$ 2 milhões por mês por investidor.
Em caso de resgate antecipado dos títulos, o investidor pagará uma taxa sobre o valor resgatado, variando de 0,5% ao ano para resgates antes de 10 anos, 0,2% ao ano entre 10 e 20 anos, e 0,1% ao ano após 20 anos. Não há cobrança de taxas semestrais, apenas a taxa de custódia no momento do resgate antes do vencimento do título.
A taxa de custódia incidirá se, no momento da conversão em renda dos títulos acumulados, o investidor receber mais de seis salários mínimos por mês. Nesse caso, a taxa de 0,1% ao ano será aplicada sobre o valor que exceder os seis salários mínimos.
Captação de recursos e informações adicionais
O Tesouro Direto foi criado em 2002 para democratizar esse tipo de investimento, permitindo que pessoas físicas adquirissem títulos públicos diretamente do Tesouro Nacional, via internet, sem intermediação de agentes financeiros. Mais informações podem ser encontradas no site do Tesouro Direto.
A venda de títulos é uma forma que o governo utiliza para captar recursos e honrar seus compromissos. Em troca, o Tesouro Nacional se compromete a devolver o valor investido com um adicional que pode variar de acordo com a Selic, índices de inflação, câmbio ou uma taxa fixa definida antecipadamente para os papéis pré-fixados.
Fonte: Agência Brasil
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