Sumiço dos tatuís na costa brasileira sendo investigado


A preocupante diminuição dos tatuís nas praias brasileiras

A ciência está em busca da resposta para o que muitas pessoas que frequentam as praias brasileiras estão perguntando: “cadê os tatuís?” A população dos simpáticos crustáceos está diminuindo, e, em alguns locais, já nem é possível encontrar os bichinhos. Pesquisadores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) estão investigando as razões para esse desaparecimento, com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj).


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O estudo sobre a redução dos tatuís

“A gente entende que está havendo um problema global sobre as espécies emeritas, que estão sendo severamente impactadas pelas transformações do Antropoceno [período da história atual, em que o ser humano produz modificações no planeta],” explica a pesquisadora Rayane Abude, do Laboratório de Ecologia Marinha da Unirio.

“O que acontece? O tatuí não chega na praia? O tatuí chega mas não sobrevive? São os pormenores que a gente precisa olhar, para cada uma das espécies ou para cada uma das localidades, para tentar destrinchar melhor”, acrescenta.

O trabalho se debruça sobre o Emerita brasiliensis, espécie mais frequente do litoral brasileiro, e estuda a presença e o ciclo de vida desses pequenos crustáceos em algumas praias do Rio de Janeiro. Historicamente, o local mais estudado é a Praia de Fora, na Zona Sul da capital, onde a presença de tatuís é observada desde a década de 90, e vem diminuindo de lá para cá. Rayane também fez uma grande revisão bibliográfica e encontrou relatos científicos sobre a redução de outras espécies de tatuí em países como Estados Unidos, México, Irã, Uruguai e Peru.

O ciclo de vida dos tatuís

A pesquisa parte da hipótese de que algumas praias são “fontes”, onde novos indivíduos são gerados e depositados no mar, e algumas praias são “sumidouros”: recebem os tatuís, mas não fornecem as condições adequadas para o seu crescimento e reprodução.

“As fêmeas colocam ovos, esses ovos levam entre 10 e 19 dias em desenvolvimento. Depois, eles eclodem na água e liberam larvas. Essas larvas vão para o ambiente marinho, passam entre 2 e 4 meses se desenvolvendo, em diversos estágios larvais, até que eles retornam para a praia. Um ponto que ainda está em aberto na minha pesquisa é se elas chegam na mesma praia de origem ou em praias diferentes. Eu estou tentando encontrar essa resposta a partir de marcadores genéticos”, complementa a pesquisadora.

Uma amostragem sistematizada de 189 fêmeas ovígeras, coletadas ao longo de um ano na Praia de Fora, verificou que a fecundidade média foi de 5.300 ovos por fêmea. No entanto, há uma perda significativa de ovos viáveis durante o desenvolvimento embrionário na areia e de larvas dispersadas no oceano. No final, menos de 1% dos ovos resultaram em novos indivíduos.

Os tatuís que conseguem perseverar nessa primeira batalha retornam às praias como “recrutas”, como são chamados os animais jovens. Eles ainda têm uma carapuça frágil e passam a viver enterrados na areia, principalmente na região de espraiamento, a parte que é constantemente molhada pelas ondas. Por isso, os recrutas estão constantemente vulneráveis ao pisoteamento ou esmagamento, em praias frequentadas por humanos, e as praias menos acessadas registram maior densidade de animais.

Impacto da qualidade das praias nos tatuís

Os tatuís também são muito afetados pela qualidade do mar, porque se alimentam com a ajuda de antenas, que retêm micropartículas orgânicas dispersadas na água, e levam esses nutrientes até o aparelho bucal.

“Os canais de drenagem ou os rios que desembocam nas praias, que podem trazer uma série de contaminantes e poluentes, podem estar afetando diretamente esses organismos. A toxicidade foi bastante experimentada e testada para espécies de tatuí, não só brasileiros, e é um fator que provoca altos níveis de mortalidade nessas populações,” alerta Rayane Abude.

Além de desequilibrar o ecossistema das praias e desfalcar a cadeia alimentar, o desaparecimento desses animais representa um péssimo sinal:

“Eles podem ser considerados bioindicadores de qualidade porque são muito sensíveis a contaminantes. A sua presença é um sinal de boa qualidade do ambiente, mas quando o nível de poluentes é alto, eles estão ausentes”.

Fonte: Agência Brasil

A pandemia do novo coronavírus (COVID-19) tem causado impactos significativos em todo o mundo, afetando não apenas a saúde das pessoas, mas também a economia, a educação e a forma como as pessoas se relacionam. Desde o surgimento do vírus, em dezembro de 2019, na cidade de Wuhan, na China, milhões de pessoas foram infectadas e milhares perderam suas vidas.

No Brasil, a situação não é diferente. O país enfrenta um aumento no número de casos e de mortes causadas pela COVID-19, o que tem sobrecarregado o sistema de saúde e gerado preocupação em toda a população. Medidas de distanciamento social e de higiene foram adotadas para tentar conter a propagação do vírus, mas os desafios continuam sendo grandes.

Uma das principais preocupações no momento é a vacinação em massa da população. Com a chegada de diferentes imunizantes no país, o governo tem se esforçado para acelerar o processo de vacinação e garantir a proteção da população contra o vírus. No entanto, a falta de doses e a desorganização na distribuição têm sido apontadas como obstáculos para o avanço da vacinação.

Além disso, a disseminação de informações falsas e teorias da conspiração sobre a vacina tem contribuído para a hesitação de algumas pessoas em se imunizarem. É importante ressaltar a importância da vacinação para a proteção individual e coletiva, e combater a desinformação que pode colocar em risco a saúde de todos.

Outro aspecto que tem sido impactado pela pandemia é a economia. Com o fechamento de estabelecimentos comerciais, a restrição de circulação de pessoas e o aumento do desemprego, muitas empresas tiveram que se reinventar para sobreviver. O setor de turismo, por exemplo, foi um dos mais afetados, com a queda na movimentação de turistas e o cancelamento de eventos.

A educação também foi fortemente impactada pela pandemia. Com o fechamento das escolas e a adoção do ensino remoto, alunos e professores tiveram que se adaptar a uma nova forma de aprendizado. A falta de acesso à internet e de estrutura adequada para o ensino à distância tem sido um dos principais desafios enfrentados pelas escolas e pelas famílias.

Além disso, a saúde mental das pessoas tem sido afetada pela pandemia. O isolamento social, o medo da doença e a incerteza em relação ao futuro têm contribuído para o aumento de casos de ansiedade e depressão. É fundamental que sejam oferecidos recursos e suporte psicológico para aqueles que estão enfrentando dificuldades emocionais durante esse período.

Diante de todos esses desafios, é importante que a sociedade se una para enfrentar a pandemia de forma solidária e responsável. O respeito às medidas de prevenção, como o uso de máscara, a higienização das mãos e o distanciamento social, são fundamentais para conter a propagação do vírus e proteger a saúde de todos.

É preciso também que o governo adote medidas eficazes para garantir o acesso da população à saúde, à educação e ao emprego, e que sejam desenvolvidas estratégias para a recuperação econômica do país. A superação da pandemia requer o esforço de todos, e juntos podemos enfrentar esse desafio e construir um futuro melhor para todos.

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