Gilmar Mendes afirma que STF sobreviveu a ataques virtuais e violência
O ministro Gilmar Mendes, decano do Supremo Tribunal Federal (STF), fez declarações nesta quinta-feira (25) destacando a resiliência da Corte diante dos ataques virtuais e da violência ocorrida em 8 de janeiro. Durante a sessão, que marcou a despedida do ministro Luís Roberto Barroso da presidência do tribunal, Mendes elogiou a postura de Barroso e afirmou que o STF conseguiu resistir às adversidades.
Transição na presidência do STF
Na próxima segunda-feira (29), Luís Roberto Barroso completará dois anos de mandato como presidente do STF e será sucedido pelo ministro Edson Fachin. As mudanças na liderança do tribunal marcam um novo ciclo para a mais alta instância do Poder Judiciário brasileiro.
Reconhecimento à atuação de Barroso
Em seu discurso, Gilmar Mendes elogiou a atuação de Roberto Barroso, destacando sua capacidade de resposta diante dos esforços para desacreditar o sistema judiciário brasileiro após os eventos de 8 de janeiro. O ministro ressaltou a importância das medidas adotadas por Barroso para preservar a integridade e a independência do STF em meio a um cenário desafiador.
“Após uma nova rodada de ataques, de violência e ousadia inéditas, que irrompeu sobre esta Corte durante sua presidência, posso asseverar novamente, com renovada convicção: o Supremo Tribunal Federal sobreviveu”, afirmou Gilmar Mendes.
O decano também destacou a capacidade do STF de conduzir o processo de julgamento dos envolvidos na trama golpista com serenidade e respeito aos princípios do devido processo legal, contraditório e ampla defesa. Essa postura contribuiu para a manutenção da estabilidade e credibilidade do Judiciário perante a sociedade.
Novo cenário no STF
Com a posse de Edson Fachin como presidente e Alexandre de Moraes como vice-presidente do STF na próxima segunda-feira, a expectativa é de que a transição ocorra de forma tranquila e que os novos líderes do tribunal possam dar continuidade ao trabalho em defesa da justiça e da democracia no Brasil.
Fonte: Agência Brasil
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