Servidores ambientais federais aprovam greve em 17 estados e DF

Servidores Federais Ambientais decidem por greve em 17 estados e no Distrito Federal

Após seis meses de negociação sem avanços com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), os servidores federais ambientais optaram pela greve em 17 estados e no Distrito Federal. Representados pela Associação Nacional dos Servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente (Ascema Nacional), os funcionários públicos estão ligados ao Ibama, ICMBio, MMA e Serviço Florestal Brasileiro.

Detalhes sobre a greve

As assembleias que aprovaram a paralisação por tempo indeterminado, a partir do dia 24 de junho, ocorreram em nove estados. Outras oito unidades da Federação aprovaram a greve para começar em 1º de julho. Apenas o Ceará rejeitou a paralisação, enquanto outros estados realizarão assembleias em breve, ampliando a mobilização.

Impactos da greve

Com as atividades de fiscalização e licenciamento já suspensas desde janeiro, a greve nacional deve estender a paralisação para todas as áreas, inclusive os serviços administrativos. Segundo Cleberson Zavaski, presidente da Ascema Nacional, a paralisação dos servidores do Ibama já derrubou em 80% as operações de fiscalização de proteção da Amazônia desde o início do ano.

O represamento das fiscalizações afeta a importação de veículos no país, com atrasos de 40 a 50 dias, causando cancelamento de pedidos. Além disso, as obras do PAC que dependem de licenciamento ambiental estão paralisadas devido à mobilização dos servidores.

Outras consequências

O movimento dos servidores ambientais também pode resultar no aumento dos incêndios florestais, já que as operações de brigadas e combate ao fogo não estão normalizadas. No início do mês, cerca de 1,3 mil servidores entregaram cargos de chefia em protesto contra o pouco avanço das negociações.

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