Rússia acusa presidente do COI de desacreditar esporte internacional

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, acusou o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, de desacreditar o esporte internacional e contradizer os princípios do movimento olímpico.

Pedido de investigação

Zakharova repetiu seu pedido de investigação sobre as ações de Bach durante uma entrevista semanal. Ela mencionou a conversa do presidente do COI com comediantes russos, na qual ele solicitou informações sobre atletas e dirigentes russos relacionadas a declarações políticas feitas em apoio ao governo.

Acusações de conspiração

Zakharova afirmou que o diálogo entre Bach e a Ucrânia representava uma conspiração para excluir atletas russos fortes dos Jogos Olímpicos de Paris.

Descredibilização do esporte

“Tudo isso exige análise, estudo e investigação profundos e completos. Porque pessoas como Thomas Bach desacreditam o esporte mundial, desacreditam o movimento olímpico”, afirmou a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia.

Relações conturbadas

As relações entre a Rússia e o COI têm se deteriorado na preparação para os Jogos Olímpicos de Paris, agendados para começar em 26 de julho. Atletas russos e bielorrussos competirão como neutros, sem suas bandeiras e hinos, e serão excluídos do desfile de abertura.

Proibição inicial

Os atletas russos e bielorrussos foram inicialmente proibidos de competir internacionalmente após a invasão da Ucrânia pela Rússia em fevereiro de 2022, que Moscou chama de “operação militar especial”.

Posicionamento do COI

O COI declarou que o plano da Rússia de realizar eventos esportivos com motivação política violava os princípios da Carta Olímpica, desencadeando críticas por parte do Kremlin em relação à postura de Bach.

Controvérsias

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que a atitude de Bach em relação aos eventos esportivos organizados pela Rússia era “inaceitável” e que o COI estava prejudicando o movimento olímpico ao se recusar a se dissociar da política.

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