Relatório sobre morte de delator do PCC será finalizado esta semana

Investigação sobre morte de Vinicius Gritzbach no Aeroporto de Guarulhos está próxima do fim

O inquérito policial que apura a morte de Vinicius Gritzbach, ocorrida em novembro do ano passado quando ele deixava o Aeroporto Internacional de Guarulhos, está em fase final e será encaminhado ao Ministério Público e ao Poder Judiciário até o final desta semana. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP) informou que os executores diretos do crime e outros três indivíduos, que ainda estão foragidos, serão indiciados no relatório final deste inquérito. Um dos denunciados é apontado como o mandante da ação. Até o momento, os nomes das pessoas envolvidas não foram divulgados pela polícia.

Novo inquérito será aberto para investigar cúmplices

A SSP também anunciou que um novo inquérito policial será aberto como desdobramento do caso. Nesta nova investigação, será apurada a participação de outras pessoas que, embora não tenham participação direta no homicídio, teriam auxiliado os criminosos fornecendo apoio material e pessoal.

Histórico do caso

Vinicius Gritzbach era réu por homicídio e estava envolvido em esquemas de lavagem de dinheiro para a organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Ele havia assinado uma delação premiada com o Ministério Público, revelando informações sobre membros do PCC e acusando policiais de corrupção. No decorrer das investigações, 26 pessoas foram presas, incluindo 17 policiais militares e cinco policiais civis. Quatro indivíduos detidos são suspeitos de terem ligação com um homem apontado como integrante da facção criminosa e que teria atuado como “olheiro” no dia do crime.

O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) realizou uma operação para prender os envolvidos na morte do delator. Além disso, a Corregedoria da Polícia Militar também agiu contra policiais militares suspeitos de participação no caso, resultando na prisão de 15 indivíduos e na realização de sete mandados de busca e apreensão. Dois policiais militares foram presos imediatamente após a operação. Entre os detidos, estão suspeitos de serem os atiradores e o motorista utilizado no dia do crime.

Fonte: Agência Brasil

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