
Governo do Rio Grande do Sul estima investimento milionário na reconstrução de rodovias e pontes
O governo do Rio Grande do Sul estima que precisará de pelo menos R$ 3 bilhões para consertar os estragos que os temporais do último mês causaram em parte das rodovias e pontes sob responsabilidade do estado. O governador Eduardo Leite não descarta, contudo, a hipótese de o estado destinar até R$ 10 bilhões para adaptar estradas e pontes às mudanças climáticas em curso.
Investimentos necessários para tornar a infraestrutura mais resistente
Segundo Leite, requalificar a infraestrutura, tornando-a mais resistente, é uma forma de tentar evitar que volte a ser destruída por chuvas fortes e deslizamentos de terra. O governador detalhou o plano estadual de reconstrução de rodovias e enfatizou a importância de investir em adaptações para enfrentar as mudanças climáticas.
“Já, se projetarmos a reconstrução de forma resiliente, com a adaptação para mudanças climáticas, fazendo as intervenções necessárias e reforçando a estrutura para evitar novas intercorrências, podemos chegar a R$ 10 bilhões em intervenções”, ressaltou Leite.
Prioridades e reparos emergenciais necessários
Durante o anúncio, Leite mencionou que ainda há 95 pontos bloqueados ao tráfego de veículos no estado, sendo 65 de responsabilidade estadual e 30 federais. Das rodovias e pontes estaduais bloqueadas, 40 sofreram grandes impactos, e a reparação de 30 é considerada prioritária.
O governador divulgou que serão publicados editais para contratação de reparos em oito pontes de rodovias estaduais. Além disso, foi assinado contrato para a construção de uma nova ponte sobre o Rio Forqueta, no Vale do Taquari.
Compromisso com a reconstrução e investimentos
Leite enfatizou o compromisso do estado em viabilizar os investimentos necessários para reconstruir a infraestrutura danificada. Parte do dinheiro já foi disponibilizada pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional para a reconstrução das primeiras oito pontes.
O governador ressaltou a importância de contemplar estudos sobre mudanças climáticas nas obras de reconstrução, visando evitar problemas futuros devido a eventos climáticos. As empresas contratadas deverão levar em consideração esses estudos para garantir a segurança das estruturas.
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