Prejuízos de R$ 3,32 bilhões no varejo do RS devido às enchentes

Enchentes no Rio Grande do Sul causam prejuízo bilionário ao comércio

CNC estima perda de R$ 3,32 bilhões em maio

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) divulgou que as enchentes no Rio Grande do Sul estão causando um prejuízo diário na ordem de R$ 123 milhões, totalizando um impacto financeiro de R$ 3,32 bilhões só no mês de maio. Além das perdas econômicas, a infraestrutura e o abastecimento dos estabelecimentos comerciais também estão sendo afetados, com uma queda de 28% no fluxo de veículos de carga nas estradas do estado, de acordo com dados preliminares da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

Presidente da CNC destaca impacto devastador

Em declaração, o presidente da CNC, José Roberto Tadros, ressaltou a gravidade da situação: “O impacto das enchentes no Rio Grande do Sul é devastador, não só em termos de perdas humanas e financeiras, mas também no que diz respeito à infraestrutura vital para o funcionamento do comércio”. Tadros enfatizou o empenho da confederação e das federações de comércio de todo o país em auxiliar na reconstrução das vidas dos gaúchos.

Impacto na movimentação financeira do estado

O Rio Grande do Sul é a quinta unidade da federação em termos de movimentação financeira anual, representando 7% do volume de vendas no varejo brasileiro. Em 2023, o comércio gaúcho movimentou R$ 203,3 bilhões. No entanto, as perdas causadas pela tragédia climática devem levar o volume de vendas local ao nível observado no primeiro semestre de 2021, prejudicando a recuperação econômica da região, conforme apontou o economista da CNC, Fabio Bentes, responsável pelo estudo.

Recuperação econômica no restante do Brasil

Enquanto o Rio Grande do Sul enfrenta as consequências das enchentes, o restante do Brasil apresenta sinais de recuperação no comércio varejista. Segundo a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do IBGE, o volume de vendas no comércio varejista brasileiro cresceu 0,9% em abril, marcando o quarto avanço mensal consecutivo no ano. A redução das taxas de juros e a taxa de desocupação em baixa são fatores que têm contribuído para esse cenário positivo, com a CNC mantendo a expectativa de crescimento do volume de vendas em 2,1% para este ano.

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