PF e Anvisa investigam contrabando de cigarros eletrônicos

Operação Vapor Digital combate crimes envolvendo cigarros eletrônicos

A Polícia Federal (PF) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deflagraram na manhã desta terça-feira (28) a Operação Vapor Digital, com o objetivo de combater crimes de contrabando, uso de documento falso, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal e organização criminosa relacionados a cigarros eletrônicos.

Início da investigação

A investigação teve início em fevereiro deste ano, após três apreensões da Receita Federal nos Correios e em empresas de transporte aéreo. Na ocasião, mais de 7,5 mil cigarros eletrônicos foram apreendidos, destinados a pessoas físicas, jurídicas e distribuidoras em Manaus, conforme informado pela PF.

Suspeitos identificados

As investigações identificaram 11 suspeitos e 16 estabelecimentos comerciais, a maioria tabacarias, que atuavam como pontos de vendas de cigarros eletrônicos. Além disso, houve identificação de falsidade documental, principalmente em notas fiscais, com o intuito de burlar a investigação.

Medidas cautelares

Segundo a PF, as medidas cautelares de busca e apreensão visam retirar os produtos ilícitos de circulação, obter elementos que comprovem os crimes investigados e aprofundar as investigações sobre o destino dos recursos movimentados pelos proprietários dos estabelecimentos.

Desdobramentos da operação

No total, 110 policiais federais e 60 servidores da Receita Federal estão cumprindo 27 mandados de busca e apreensão em locais estratégicos em Manaus. Além disso, judicialmente foi concedida a suspensão das atividades econômicas de estabelecimentos que vendem o produto e a suspensão de perfis de redes sociais.

Proibição do cigarro eletrônico

O cigarro eletrônico está proibido no Brasil desde 2009. Recentemente, a diretoria colegiada da Anvisa decidiu manter a proibição da fabricação, importação, comercialização, distribuição, armazenamento, transporte e propaganda desses dispositivos. Qualquer modalidade de importação desses produtos, inclusive para uso próprio, está vetada pela resolução publicada no fim de abril e já em vigor.

Além do cigarro eletrônico, os suspeitos da operação também estão sendo investigados por venderem outros produtos fumígenos ilegais, como cigarros importados e fumo para narguilé, sem autorização da Anvisa.

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