Pesquisa Febraban mostra expectativas para o Brasil em 2025
Uma pesquisa realizada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) revelou que 49% dos entrevistados acreditam que o Brasil irá melhorar até o ano de 2025. O resultado se manteve estável em relação ao levantamento de outubro, porém, apresentou uma queda de dez pontos em comparação com a pesquisa realizada em dezembro do ano anterior, que registrou 59% de otimismo.
Percepção de piora e contexto temporal
Por outro lado, a porcentagem dos entrevistados que acreditam que o país irá piorar aumentou de 23% em outubro para 28% em dezembro. Esse índice representa uma elevação de 11 pontos em relação ao mesmo período do ano anterior, que registrava 17% de expectativas negativas.
O estudo realizado pela Febraban, em parceria com o Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe), foi conduzido entre os dias 5 e 9 de dezembro, com a participação de 2 mil pessoas em todas as regiões do Brasil.
Análise comparativa e perspectivas
Os dados da pesquisa indicam que a maioria dos entrevistados (66%) acredita que o país teve melhorias em 2024, sendo que 40% consideraram que houve avanços significativos e 26% afirmaram que a situação permaneceu estável em relação ao ano anterior. Essa percepção positiva apresentou uma queda em relação a 2023, quando 79% dos entrevistados consideraram que o país havia progredido (49% de melhora e 30% de estabilidade).
Por outro lado, a percepção de piora em relação ao ano anterior cresceu ao longo de 2024, passando de 20% em dezembro do ano anterior para 32% em dezembro de 2024. Esse aumento de 12 pontos evidencia uma mudança de cenário na visão dos entrevistados.
Reflexão sobre os resultados
O sociólogo e cientista político Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do Ipespe, destacou que as perspectivas para 2025 refletem um misto de otimismo e cautela, influenciadas pelo contexto vivenciado ao longo do ano anterior. O período foi marcado por aspectos positivos, como o aumento do emprego, mas também foi impactado por desafios como a seca, queimadas e as notícias sobre a alta da Selic, dos juros e da inflação.
Fonte: Agência Brasil
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