Parentes alegam inocência de suspeita após levá-lo ao banco no Rio

Parentes defendem mulher suspeita de levar tio morto para sacar empréstimo

Família se manifesta em defesa de Érika de Souza Vieira Nunes

Parentes de Érika de Souza Vieira Nunes saíram em defesa da mulher suspeita de levar o tio idoso, Paulo Roberto Braga, morto para sacar um empréstimo de R$ 17 mil em uma agência bancária de Bangu, no Rio de Janeiro. Os filhos de Érika destacaram a proximidade dela com o tio e esclareceram que a suspeita passa por problemas psiquiátricos.

Suspeita é presa em flagrante ao tentar sacar empréstimo com tio morto

Érika foi presa em flagrante na agência bancária quando socorristas identificaram que o tio estava morto. Imagens de câmeras de segurança mostram ela se deslocando com o tio imóvel em uma cadeira de rodas até chegar ao local. Funcionários perceberam a falta de reação do idoso quando a mulher pedia que ele assinasse o documento para o empréstimo.

Família apresenta laudos que indicam problemas psiquiátricos

O filho de Érika, Lucas Nunes, afirmou que a mãe sempre foi uma inspiração e que a família apresentou laudos médicos que apontam quadros de depressão, uso de remédios controlados e indicação para internação psiquiátrica nos últimos anos.

Defesa reconhece situação e destaca momento de negação

A advogada de Érika reconhece a situação, mas vê a conversa da suspeita com o tio já falecido como um momento de negação diante do ocorrido. A defesa pede sensibilidade e destaca a fragilidade psicológica da mulher naquele momento.

Justiça mantém prisão de Érika após tentativa de fraude bancária

A juíza Rachel Assad da Cunha manteve a prisão de Érika, argumentando que a suspeita aparentava estar mais preocupada com o empréstimo do que com a saúde do tio. A magistrada classificou a ação como repugnante e macabra, ressaltando a gravidade do caso.

Juíza destaca falta de capacidade do tio em expressar vontade

A juíza ressaltou que mesmo que o tio estivesse vivo, não teria condições de expressar sua vontade devido ao seu estado de incapacidade. Ela enfatizou a importância de considerar a falta de resposta do idoso aos estímulos, indicando que a vontade manifestada era exclusiva da suspeita, mantendo a ilicitude da conduta.

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