
Papa Francisco responde bem ao tratamento para pneumonia dupla
O Vaticano informou neste sábado (8) que o Papa Francisco está apresentando uma “boa resposta” ao tratamento hospitalar para pneumonia dupla, e sua condição geral está melhorando gradualmente. O pontífice, de 88 anos, está internado no hospital Gemelli, em Roma, há mais de três semanas, devido a uma grave infecção respiratória que tem exigido um tratamento em constante evolução.
Segundo a última atualização médica detalhada, a condição clínica do Santo Padre nos últimos dias permaneceu estável, indicando uma boa resposta ao tratamento. O papa continua sem febre e seus exames de sangue têm se mantido estáveis. Os médicos observaram uma leve e gradual melhora em sua condição geral, porém mantêm um prognóstico cauteloso para garantir que essas melhoras iniciais se mantenham nos próximos dias.
Ausência pública e prognóstico
Desde que foi internado, Francisco não foi visto em público, configurando sua ausência mais longa desde o início de seu papado, há 12 anos. Os médicos responsáveis pelo seu tratamento não informaram a duração prevista para o tratamento, o que tem gerado especulações sobre o tempo necessário para sua recuperação.
Especialistas médicos não envolvidos no tratamento do Papa apontam que, devido à sua idade avançada e outras condições médicas de longa data, o caminho para a recuperação será longo e desafiador. O pontífice já enfrentou diversos problemas de saúde nos últimos anos e é propenso a infecções pulmonares, devido a ter tido pleurisia na juventude e parte de um pulmão removido.
Pneumonia dupla: uma infecção séria
A pneumonia dupla é uma infecção grave que afeta ambos os pulmões, podendo inflamar e causar cicatrizes que dificultam a respiração. O tratamento para essa condição exige cuidados específicos e atenção constante, visando garantir a recuperação total do paciente.
O Vaticano tem mantido um tom cautelosamente otimista em suas atualizações sobre o estado de saúde do Papa nos últimos dias, após ele ter enfrentado dois episódios de insuficiência respiratória aguda no início de março. A equipe médica que o acompanha continua monitorando de perto sua evolução e ajustando o tratamento conforme necessário.
Fonte: Agência Brasil