Justiça de São Paulo aceita denúncia do Ministério Público
A Justiça de São Paulo aceitou a denúncia feita pelo Ministério Público e transformou 19 alvos da Operação Fim da Linha em réus. Eles agora serão julgados por supostamente terem participado de esquema de lavagem de dinheiro que teria sido utilizado pela facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) no transporte público de São Paulo por meio de duas empresas de ônibus, a Upbus e a Transwolff.
Crimes denunciados
Os réus foram denunciados pelo Ministério Público pelos crimes de organização criminosa, lavagem de capitais, extorsão e apropriação indébita. Como a operação corre sob sigilo, os nomes dos alvos não foram divulgados nem pelo Ministério Público e nem pela Justiça.
Repercussão da Operação
A Operação Fim da Linha foi deflagrada na semana passada. A ação resultou na prisão de sete pessoas, sendo que uma delas foi presa ontem, na Operação Muditia. Além disso, os agentes apreenderam 11 armas, 813 munições diversas, dinheiro em espécie, computadores, HDs, pen drives, dólares e barras de ouro.
Esquema de lavagem de dinheiro
Os envolvidos foram acusados de utilizar o serviço de transporte público por ônibus na capital para esconder a origem ilícita de ativos ou capital provenientes de tráfico de drogas, roubos e outros delitos.
Detalhes das acusações
A denúncia feita pelo Ministério Público revela detalhes importantes. Uma pessoa que coordenava as atividades de tráfico do PCC e outro indivíduo injetaram mais de R$ 20 milhões em uma cooperativa de transporte público que viria a se transformar na UpBus. Já na Transwolff, dez denunciados cometeram uma série de crimes, lavando cerca de R$ 54 milhões.
Intervenção das autoridades
Ambas as empresas sofreram intervenção do município. O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, decretou intervenção e a prefeitura, por meio da SPTrans, assumiu o controle das linhas afetadas pela investigação.
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