ONU pedirá a Israel que encerre presença ilegal nos territórios palestinos

Assembleia Geral da ONU votará resolução palestina sobre Israel

A Assembleia Geral das Nações Unidas se prepara para adotar uma resolução apresentada por palestinos, que solicita que Israel termine com sua “presença ilegal no Território Palestino Ocupado” em um prazo de 12 meses. A medida será discutida nesta quarta-feira (18), apenas alguns dias antes do início da reunião anual da ONU em Nova York.

Impacto e Discurso

A proposta, que se baseia em um parecer consultivo da Corte Internacional de Justiça, destaca a ilegalidade da ocupação de territórios e assentamentos palestinos por Israel, afirmando que estas deveriam ser desocupadas “o mais rápido possível”. Esta resolução marca o primeiro esforço formal da Autoridade Palestina desde que obteve novos privilégios na ONU, incluindo a capacidade de propor resoluções.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e o presidente palestino, Mahmoud Abbas, devem discursar na Assembleia Geral de 193 membros nos próximos dias, em meio a tensões diplomáticas cada vez mais intensas.

Posicionamentos

O governo dos Estados Unidos, historicamente aliado de Israel, pediu que os países votem contra a resolução. A embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Linda Thomas-Greenfield, destacou a importância de uma solução de dois estados e criticou ações unilaterais que possam prejudicar este cenário.

Por outro lado, o embaixador palestino na ONU, Riyad Mansour, apelou aos países membros para apoiarem a resolução e defenderem os princípios da paz e liberdade estabelecidos pela lei internacional.

Criticas e Rejeição

O embaixador israelense na ONU, Danny Danon, rejeitou veementemente a resolução, acusando-a de promover “terrorismo diplomático” contra Israel. Ele criticou a Assembleia Geral por não condenar ataques recentes do grupo palestino Hamas contra Israel, que resultaram em retaliações por parte do governo israelense na Faixa de Gaza.

Conclusão

Embora essas resoluções da Assembleia Geral da ONU não tenham caráter vinculante, possuem um peso político significativo e refletem a tensão contínua no conflito entre Israel e Palestina. A votação desta quarta-feira sem dúvida terá repercussões tanto na região como a nível internacional, conforme as nações se posicionam diante deste delicado cenário diplomático.

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