
Conselho de Segurança da ONU aprova resolução para cessar-fogo temporário em Gaza
O Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) aprovou, nesta segunda-feira (25), uma resolução para um cessar-fogo imediato e temporário na Faixa de Gaza. De acordo com o texto, o cessar-fogo deve durar os dias que restam do Ramadã, que é o período do ano sagrado para os muçulmanos, que começou em 10 de março e termina no próximo dia 9 de abril.
Estados Unidos e Rússia
Os Estados Unidos (EUA), que vinham vetando resoluções que pediam o cessar-fogo imediato, se abstiveram de votar. A Rússia ainda apresentou uma emenda propondo que o cessar-fogo fosse permanente, mas a medida foi vetada pelos EUA.
Membros do Conselho
A resolução aprovada foi articulada pelos dez membros não permanentes do Conselho, que não têm direito ao veto. Com isso, o texto foi aprovado com 14 votos favoráveis, nenhum contrário e uma abstenção.
Comemoração e posicionamentos
O representante da Argélia, Amar Bendjama, comemorou o resultado, ressaltando que finalmente o Conselho de Segurança assumiu sua responsabilidade de promover a paz internacional. Enquanto a embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Linda Thomas-Greenfield, argumentou sua abstenção.
Cessar-fogo permanente
Antes da votação, o representante da Rússia no Conselho, Vassily Nebenzia, pediu uma alteração no texto para tornar o cessar-fogo permanente e não apenas durante o período do Ramadã. A proposta da Rússia foi rejeitada pelo poder de veto dos Estados Unidos.
França e China
O representante da França no Conselho de Segurança, Nicolas de Rivière, comemorou a aprovação, acrescentando que o país vai trabalhar para um cessar-fogo permanente após o fim do Ramadã. Já o representante da China, Lin Jian, enfatizou a necessidade de um cessar-fogo imediato e inequívoco.
Palestina e Israel
O representante da Palestina na ONU, Ryiad Mansour, agradeceu a resolução e pediu que todos se unam para que a decisão seja cumprida. Enquanto o representante de Israel na ONU, Gilad Erdan, lamentou a aprovação da resolução, argumentando que o cessar-fogo deveria estar condicionado à liberação de reféns.
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