O impacto da pandemia de Covid-19 na economia global



A pandemia de Covid-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, teve um impacto significativo na economia global, afetando diversos setores e países ao redor do mundo. Desde o início da propagação do vírus, em 2019, as medidas de restrição de movimentação e o fechamento de empresas para conter a disseminação da doença causaram uma grande retração na atividade econômica.



Um dos setores mais afetados pela pandemia foi o de turismo, com restrições de viagens e fechamento de fronteiras impactando diretamente as companhias aéreas, hotéis e agências de viagem. Além disso, o setor de entretenimento, como cinemas, teatros e parques temáticos, também sofreu com a diminuição da demanda e o cancelamento de eventos.



Outro setor afetado foi o de varejo, com o fechamento temporário de lojas físicas e a migração das vendas para o comércio eletrônico. Muitas empresas tiveram que se adaptar rapidamente a essa nova realidade, investindo em plataformas online e estratégias de marketing digital para manter as vendas durante a crise.



A indústria automobilística também foi impactada, com a interrupção da produção de veículos e a queda na demanda por automóveis devido à incerteza econômica e ao aumento do desemprego em diversos países. As montadoras tiveram que adotar medidas de segurança e higiene nas fábricas para proteger os funcionários e garantir a continuidade da produção.



Além dos impactos nos setores específicos, a pandemia de Covid-19 também teve consequências para a economia global como um todo. A recessão causada pela crise sanitária levou à queda do PIB em diversos países, resultando em aumento do desemprego, redução da renda das famílias e fechamento de pequenas empresas.



Os governos de todo o mundo adotaram medidas de estímulo econômico para tentar mitigar os efeitos da pandemia, como programas de auxílio emergencial, incentivos fiscais e linhas de crédito para empresas. No entanto, as incertezas sobre a duração da crise e a eficácia dessas medidas geraram preocupações sobre a recuperação da economia no pós-pandemia.



Os mercados financeiros também foram impactados pela pandemia, com a volatilidade das bolsas de valores e a queda nos preços das commodities. Os investidores buscaram refúgio em ativos considerados mais seguros, como o ouro e o dólar, enquanto os países emergentes enfrentaram desafios devido à fuga de capitais e à desvalorização de suas moedas.



Diante desse cenário de incertezas e desafios, as projeções para a recuperação econômica após a pandemia variam de acordo com a evolução da crise sanitária, a eficácia das políticas de estímulo e a capacidade de adaptação das empresas aos novos padrões de consumo e trabalho.



É fundamental que os governos e as empresas atuem de forma coordenada e estratégica para enfrentar os impactos da pandemia e promover a recuperação econômica de forma sustentável e inclusiva. A cooperação internacional e a solidariedade entre os países serão essenciais para superar os desafios econômicos e sociais causados pela crise da Covid-19.

Análise revela conteúdo misógino em vídeos de sedução

Ao se aprofundar na análise qualitativa, os pesquisadores se depararam com vídeos que, a pretexto de “ensinar técnicas de sedução” para outros homens, divulgam estratégias de manipulação e violência psicológica e estimulam o uso de aplicativos de espionagem para o monitoramento de mulheres.

Segundo a diretora do NetLab, responsável pela pesquisa, as plataformas de vídeos afirmam em seus termos de uso que não permitem esse tipo de conteúdo, mas na prática, a realidade é outra. Cerca de 80% dos canais analisados recebem dinheiro do Youtube através da divulgação de publicidade, formando um ecossistema que gera lucro tanto para os criadores de conteúdo quanto para as próprias plataformas.

Além disso, os produtores de conteúdo encontraram maneiras alternativas de monetização, como pedidos de doação e transferência bancária, especialmente por PIX e criptomoedas. Também divulgam sites para a venda de produtos e serviços como e-books, cursos e consultorias, criando uma demanda pela misoginia como produto comercializável. Cerca de 28% dos canais também utilizam plataformas de financiamento coletivo (crowdfunding).

Para preservar a integridade dos membros do NetLab e não dar publicidade aos canais de conteúdo misógino, os pesquisadores optaram por não identificar vídeos e influenciadores analisados. A Agência Brasil entrou em contato com o Youtube para obter um posicionamento da plataforma de vídeos.

Na divulgação do relatório da pesquisa, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, ressaltou a urgência da regulamentação das redes sociais. Ela destacou a importância de fortalecer o debate sobre a questão da regulamentação, combater o discurso de ódio e envolver a sociedade no enfrentamento da violência contra as mulheres. Gonçalves também mencionou a necessidade de disputar os conteúdos nas redes sociais, construindo outras formas de conteúdo e discutindo com as plataformas que remuneram a divulgação de conteúdo de ódio.

Fonte: Agência Brasil

Já segue o macuxi nas redes sociais? Acompanhe todas as notícias em nosso Instagram, Twitter, Facebook, Telegram e também no Tiktok