
Governo promete novos recursos para atender demandas de servidores em greve nas universidades
Camilo Santana anuncia recursos adicionais para negociação
O ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou nesta terça-feira (16) que o governo deve disponibilizar novos recursos para atender as demandas dos servidores técnico-administrativos e professores das universidades e institutos federais que estão em greve em boa parte do país. Santana afirmou que o governo já sinalizou com recursos adicionais para negociar não apenas o plano de cargos e salários, mas também o reajuste salarial para essa categoria. Uma nova proposta deve ser apresentada na sexta-feira (19).
Esforços para encerrar a greve
O ministro falou sobre a greve dos servidores em uma reunião da Comissão de Educação do Senado, onde destacou que o governo tem se esforçado para encerrar o movimento grevista. Santana ressaltou que o Ministério da Educação não tinha mais condições de aumentar a proposta para os servidores por conta própria, explicando que será necessária uma complementação orçamentária dentro do arcabouço fiscal já existente.
Anúncio da ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos
O anúncio sobre os recursos adicionais será feito pela ministra Esther Dweck, que lidera a negociação com os servidores. Camilo Santana reclamou da greve e lembrou que o governo concedeu um reajuste de 9% para toda a administração pública no primeiro ano após seis anos sem reajuste. Ele destacou que greve é a última ação quando não há mais diálogo.
Situação da greve nas instituições de ensino
A greve envolve ao menos 360 unidades de ensino e teve início no último dia 3, com demandas que incluem recomposição salarial e reestruturação das carreiras da área técnico-administrativa e docente. Os professores das universidades federais também entraram em greve na última segunda-feira (15), rejeitando a proposta do Ministério da Gestão que oferecia reajuste zero, com mudanças apenas em benefícios como auxílio-alimentação e assistência pré-escolar.
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