Moraes mantém prisão domiciliar de Bolsonaro

Ministro do STF nega pedido de revogação da prisão domiciliar de Bolsonaro

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou nesta segunda-feira (13) o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para revogar a prisão domiciliar e outras medidas cautelares impostas ao político.1760374763 624 ebc

“Fundado receio de fuga do réu” e “reiterado descumprimento das cautelares”

O ministro Moraes justificou a manutenção da prisão domiciliar de Bolsonaro devido ao “fundado receio de fuga do réu” e ao “reiterado descumprimento das cautelares”. Ele afirmou que a medida visa garantir a ordem pública e assegurar a integral aplicação da lei penal.

Mandado de prisão preventiva domiciliar

Neste momento, Bolsonaro está sujeito a um mandado de prisão preventiva domiciliar, emitido no inquérito em que é investigado por obstrução de Justiça e ameaça ao Estado Democrático de Direito.

Inquérito sobre auxílio a Eduardo Bolsonaro

O inquérito que resultou na prisão domiciliar de Bolsonaro foi aberto para investigar sua atuação em auxiliar seu filho, o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), a convencer o governo dos Estados Unidos a impor sanções contra autoridades brasileiras.

Proibição de medidas e restrições

Além da prisão domiciliar, Moraes impôs a Bolsonaro outras medidas, como a proibição de receber visitas não autorizadas pelo Supremo, exceto por seus advogados. O ex-presidente também está proibido de usar qualquer aparelho celular, incluindo redes sociais, e de contatar embaixadores ou representantes diplomáticos estrangeiros.

Condenação e pena

Bolsonaro foi condenado pelo STF a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de Estado e outros crimes. No entanto, a sentença ainda não está em execução devido a recursos pendentes de julgamento.

Argumentos da defesa

Na tentativa de revogar a prisão domiciliar, os advogados de Bolsonaro, Celso Vilardi e Paulo Cunha Bueno, argumentaram que a PGR não acusou o ex-presidente no inquérito sobre obstrução de Justiça. Portanto, segundo a defesa, não há fundamentos suficientes para manter as medidas cautelares impostas.

Fonte: Agência Brasil

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