
Ministro Alexandre de Moraes dá prazo de 48 horas para PGR se manifestar sobre defesa de Bolsonaro
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou um prazo de 48 horas para que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifeste sobre as explicações enviadas pela defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro à Corte. O prazo teve início por volta das 10h30 de hoje e se encerrará na manhã de quarta-feira (27).
Defesa de Bolsonaro nega asilo político e intenção de fuga do país
Na última sexta-feira (22), os advogados de Bolsonaro afirmaram que o ex-presidente não solicitou asilo político ao presidente da Argentina, Javier Milei. Além disso, a defesa negou que Bolsonaro tenha a intenção de fugir do país e aproveitou para solicitar a revogação da prisão domiciliar de Bolsonaro.
Essas declarações foram enviadas ao Supremo após Alexandre de Moraes conceder um prazo para que os advogados se manifestassem sobre um documento de asilo encontrado pela Polícia Federal no celular de Bolsonaro durante uma busca e apreensão realizada no mês passado, no âmbito da investigação sobre as sanções dos Estados Unidos contra o Brasil. De acordo com a PF, o documento estava salvo no aparelho desde 2024.
Moraes notifica PGR para avaliar as declarações da defesa de Bolsonaro
Na manhã desta segunda-feira (25), Alexandre de Moraes determinou a notificação da Procuradoria-Geral da República sobre o conteúdo da defesa de Bolsonaro. Caberá ao procurador-geral, Paulo Gonet, avaliar a adoção de providências com base nas declarações dos advogados e nas provas obtidas pela PF.
Bolsonaro e seu filho são indiciados por crimes relacionados a sanções dos EUA
No dia 20 de agosto, Jair Bolsonaro e seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, foram indiciados pela Polícia Federal pelos crimes de coação no curso do processo e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito. A decisão foi tomada após a PF concluir as investigações sobre a atuação de Eduardo junto ao governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para promover medidas de retaliação contra o governo brasileiro e ministros do Supremo.
Fonte: Agência Brasil
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