
Ministro do STF dá prazo para PGR se manifestar sobre indiciamento de Bolsonaro
A decisão do ministro Alexandre de Moraes
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), estabeleceu um prazo de 15 dias para a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestar sobre o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e mais 16 pessoas pela Polícia Federal (PF). O caso se refere à suposta fraude do certificado de vacinação para covid-19. Essa medida marca a primeira oportunidade para o procurador-geral da República, Paulo Gonet, avaliar uma investigação envolvendo Bolsonaro.
O papel de Paulo Gonet
Paulo Gonet, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao cargo de procurador-geral da República, terá a responsabilidade de decidir se denuncia o ex-presidente e os demais acusados ao Supremo. Ele assumiu o cargo em dezembro do ano passado e terá agora um importante papel nesse caso.
Os detalhes da investigação
O sigilo sobre o relatório da PF foi levantado por Moraes, revelando que ao menos nove pessoas estariam envolvidas em um esquema de fraude para burlar exigências sanitárias. O ex-ajudante de ordens Mauro Cid é acusado de inserir informações falsas no sistema do Ministério da Saúde para facilitar a entrada e saída de Bolsonaro dos Estados Unidos, desrespeitando as normas de vacinação contra a covid-19 tanto dos EUA quanto do Brasil.
A reação de Fabio Wajngarten
O advogado de Bolsonaro, Fabio Wajngarten, usou sua rede social para criticar o vazamento do indiciamento, demonstrando insatisfação com a forma como a informação foi divulgada. Ele destacou a importância de manter o formalismo e a técnica no tratamento de questões judiciais, em contraste com a abordagem midiática e parcial.
Este é um desdobramento importante e que gera expectativa sobre os próximos passos desse caso que envolve figuras públicas de relevância. Aguarda-se agora a manifestação da PGR e as decisões que serão tomadas diante das acusações feitas pela Polícia Federal.
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