Ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos fala sobre reajustes dos servidores

A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, destacou nesta terça-feira (9) que o governo federal tem se empenhado em conciliar os reajustes dos servidores com outras demandas de recursos disponíveis. Durante uma visita a um condomínio gerido por movimentos de moradia em São Paulo, a ministra ressaltou a complexidade das negociações e mencionou a importância de uma conclusão satisfatória para ambas as partes.

Disputa pelo orçamento público e medidas adotadas

Esther Dweck enfatizou que o processo de negociação de reajustes salariais para os servidores públicos é demorado, considerando a disputa pelo orçamento público. Além de destacar a necessidade de recompor o poder de compra dos funcionários, a ministra ressaltou a importância de direcionar recursos para áreas que sofreram defasagens ao longo dos últimos anos.

Uma das medidas citadas foi a reestruturação do Bolsa Família, que demanda uma parcela significativa do orçamento. O governo tem direcionado esforços para restituir os mínimos condicionais de saúde e educação, o que foi destacado por Esther Dweck como prioritário no cenário atual.

Trabalho técnico e propostas apresentadas

A ministra mencionou ainda que a área técnica do ministério tem se dedicado a apresentar propostas às diferentes categorias que buscam negociações. Mesmo diante de possíveis demoras nas respostas, Dweck assegurou que o trabalho interno não tem sido interrompido, garantindo que não há mesas de negociação paradas.

Para contornar a dificuldade em obter recursos para reajustes salariais, o governo propôs melhorias em benefícios como os auxílios alimentação e creche. A ministra esclareceu que tais medidas não se configuram como aumento salarial, mas como alternativas para otimizar o orçamento vigente, especialmente após o reajuste de 9% concedido aos servidores no ano anterior.

A partir da semana passada, diversas carreiras do serviço público federal têm feito paralisações e greves em busca de aumentos na remuneração, destacando a relevância do tema para a agenda política atual.

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