
Presidente Lula surpreso com impedimento de candidatura na Venezuela
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou em coletiva de imprensa que ficou surpreso com o impedimento do registro da candidatura de Corina Yoris nas eleições presidenciais da Venezuela, agendadas para o dia 28 de julho.
Declarações de Lula sobre a situação
Lula destacou que a candidata proibida pela Justiça indicar uma sucessora foi um passo importante, mas ressaltou a gravidade da candidata não ter sido registrada, mesmo não tendo sido proibida legalmente. Ele expressou sua surpresa com a situação, reforçando a importância de permitir a participação de adversários em processos eleitorais.
Situação da candidatura na Venezuela
Inicialmente, a Plataforma Unitária Democrática (PUD) pretendia registrar Corina Yoris como substituta de outra candidata que foi proibida de concorrer. O presidente enfatizou que não há justificativa jurídica ou política para impedir um adversário de se candidatar, ressaltando sua própria experiência com a justiça durante as eleições no Brasil em 2018.
Repercussão internacional e posicionamento do governo brasileiro
O Ministério das Relações Exteriores (MRE) manifestou preocupação com o processo eleitoral na Venezuela, sendo a primeira vez em que o governo brasileiro se posiciona de forma contundente sobre o assunto. Lula lembrou ter conversado com o presidente Maduro sobre a importância de garantir mais democracia nas eleições venezuelanas, durante uma reunião na Guiana.
Posicionamento do presidente francês Emmanuel Macron
O presidente da França, Emmanuel Macron, também condenou o impedimento da candidatura opositora na Venezuela e endossou as palavras de Lula. Ele destacou a necessidade de garantir um processo eleitoral mais democrático, com a reintegração de todos os candidatos e a presença de observadores internacionais.
Situação preocupante
A situação na Venezuela foi classificada como grave por ambos os presidentes, que destacaram a importância de reconstruir um novo cenário para as eleições nas próximas semanas ou meses. Macron ressaltou que é fundamental não desistir diante das dificuldades, mas reconheceu a seriedade do contexto eleitoral no país vizinho.
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