
Lituânia realiza eleições presidenciais sob ameaça russa
A Lituânia está em meio a uma eleição presidencial neste domingo (12) que está sendo dominada pela potencial ameaça da Rússia. Este é um tema de consenso entre os candidatos que defendem o aumento do orçamento de defesa deste país membro da União Europeia e da Otan.
Ameaça russa e eleições
A nação báltica, com uma população de 2,8 milhões de habitantes, teme ser o próximo alvo da Rússia, especialmente caso seu exército vença a guerra contra a Ucrânia, que teve início em fevereiro de 2022.
Candidatos e defesa
Os três principais candidatos nas eleições convergem em questões de defesa, porém apresentam visões diferentes sobre assuntos sociais e sobre as relações da Lituânia com a China, que enfrentam tensões nos últimos anos devido a Taiwan.
Resultados das eleições e possíveis desdobramentos
Os resultados das eleições devem ser anunciados ainda neste domingo, porém é provável que seja necessário um segundo turno em 26 de maio, já que nenhum dos candidatos parece capaz de obter uma maioria absoluta.
Principais candidatos e expectativas
As pesquisas indicam que o atual presidente Gitanas Nauseda, ex-banqueiro de 59 anos, tem uma vantagem confortável sobre os outros sete candidatos, incluindo a primeira-ministra Ingrida Simonyte e o conhecido advogado Ignas Vegele.
Presidência e política de defesa
Na Lituânia, o presidente é responsável pela política de defesa e relações exteriores, representando o país em cúpulas da Otan e da UE, embora deva consultar o governo e o parlamento sobre a nomeação dos principais cargos.
Principais candidatos em destaque
Nauseda e Simonyte são colocados como principais concorrentes, com o primeiro derrotando a segunda nas eleições presidenciais de 2019. Enquanto Simonyte é conservadora em questões fiscais e liberal em sociais, Nauseda representa uma visão mais à esquerda em política econômica.
Relações com a China e diferenças entre os candidatos
As tensas relações entre Nauseda e Simonyte, especialmente em relação à política externa e à China, têm sido pauta nos debates. As complicações surgiram em 2021, quando a Lituânia permitiu que Taiwan abrisse uma embaixada, desagradando Pequim.
Em meio a isso, Nauseda enfatiza a necessidade de mudar o nome do escritório de representação de Taiwan, enquanto Simonyte se opõe a essa ideia.
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