Juiz nega pedido de transferência de Ronnie Lessa
O juiz titular da 5ª Vara Federal de Campo Grande (MS), Luiz Augusto Iamassaki Fiorentino, negou mais uma vez o pedido da defesa de Ronnie Lessa para que ele seja transferido para a Unidade Prisional da Polícia Militar, em Niterói, região metropolitana do Rio. Lessa é acusado pela morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes em 2018.
Defesa alega falta de contato com o mundo exterior
A defesa de Lessa alegou que ele está há cinco anos recluso em um presídio federal sem qualquer contato com o mundo exterior. No entanto, o juiz responsável manteve a decisão de mantê-lo no sistema penitenciário federal, negando a solicitação de transferência.
Renovação da detenção
No dia 3 de abril deste ano, a Justiça Federal decidiu renovar por mais um ano a detenção de Ronnie Lessa no presídio federal em Campo Grande, estendendo o prazo até março de 2025. A decisão foi tomada pelo juiz federal Luiz Augusto Iamassaki Fiorentini, corregedor da penitenciária.
O prazo de permanência de Lessa havia expirado em março, sendo renovado para evitar seu retorno ao sistema penal do Rio, onde responde a diversos processos na 4ª Vara Criminal da capital.
Lessa aponta irmãos Brazão como mandantes do crime
Ronnie Lessa, um dos delatores do caso Marielle, apontou os irmãos Brazão como mandantes do assassinato da vereadora. Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio, e Chiquinho Brazão, deputado federal (sem partido-RJ), foram presos por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF, e também estão detidos em presídios federais. As defesas dos acusados negam as acusações feitas por Lessa.
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