A inclusão de ministério adia anúncio de corte de gastos
A pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a inclusão de um ministério adiou o anúncio do pacote de corte de gastos para a metade da semana, informou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nesta segunda-feira (11). Segundo ele, a redução de despesas para os demais ministérios foi acordada no domingo (10) durante uma reunião de Lula com diversos ministros no Palácio da Alvorada.
Detalhes do adiamento
“Dos ministérios que estavam na mesa durante a semana passada toda, nós concluímos os debates com eles. Os atos já estão sendo feitos e encaminhados para a Casa Civil. Vamos aguardar quarta-feira um posicionamento desse ministério que o presidente pediu para incluir no esforço fiscal”, disse Haddad ao deixar o Ministério da Fazenda por volta das 19h20.
Reuniões e definições
Nesta tarde, Haddad teve uma reunião privada com o presidente Lula no Palácio do Planalto. O encontro, fora da agenda, terminou pouco antes das 18h. Já nesta terça-feira (12), o ministro se reunirá novamente com o presidente para acertar os detalhes do encaminhamento das medidas ao Congresso e discutir como explicarão o pacote aos presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco.
Andamento do pacote
Na semana passada, Haddad havia mencionado que o pacote consistiria em uma proposta de emenda à Constituição (PEC) e em um projeto de lei complementar. Sem confirmar uma data específica para o anúncio, o ministro afirmou que caberá a Lula decidir o calendário das medidas.
Conclusão das discussões
Segundo Haddad, as discussões com os Ministérios do Trabalho, da Previdência Social, do Desenvolvimento Social, Saúde e Educação foram finalizadas após a reunião do domingo. Mesmo estando em São Paulo durante o fim de semana, o secretário-executivo da pasta, Dario Durigan, representou o ministro na reunião no Palácio da Alvorada.
Posicionamento do ministro
Em relação às críticas de ministros e setores do PT ao pacote, Haddad afirmou que as discussões são parte do debate democrático e negou que as propostas tenham sido enfraquecidas ao longo da última semana.
Expectativas de aprovação
O ministro expressou confiança de que a PEC tem chances de ser aprovada ainda este ano, apesar da longa tramitação de propostas desse tipo. Ele ressaltou a importância do corte de gastos obrigatórios para melhorar a qualidade dos gastos públicos, reduzir a inflação e permitir um crescimento econômico sustentável.
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