Incêndios na Amazônia alcançam números alarmantes em 2021



No ano de 2021, os incêndios na Amazônia têm atingido números alarmantes, preocupando não só o Brasil, mas também todo o mundo. Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) apontam um aumento de 5% nas queimadas em comparação com o mesmo período do ano anterior.



Segundo o INPE, entre janeiro e agosto de 2021, foram registrados mais de 53 mil focos de incêndio na Amazônia, um número que representa uma média de 200 queimadas por dia. Esses números são os mais altos desde 2010, quando o instituto começou a monitorar os incêndios na região.



As causas dos incêndios na Amazônia são diversas, indo desde a ação criminosa de desmatadores até queimadas provocadas por agricultores em áreas de cultivo. O desmatamento crescente na região também contribui para o aumento das queimadas, tornando a floresta mais vulnerável ao fogo.



Além dos impactos ambientais, os incêndios na Amazônia têm consequências diretas para a saúde da população local. A fumaça resultante das queimadas provoca problemas respiratórios e pode agravar doenças como asma e bronquite. Crianças e idosos são os mais afetados, sofrendo com a baixa qualidade do ar.



O aumento dos incêndios na Amazônia também preocupa a comunidade internacional, que vê a maior floresta tropical do mundo sendo devastada a cada dia. Países europeus e organizações ambientais têm pressionado o governo brasileiro a tomar medidas efetivas para conter as queimadas e combater o desmatamento ilegal.



O presidente Jair Bolsonaro tem sido criticado por sua política ambiental, que é vista como leniente em relação ao desmatamento e às queimadas na Amazônia. O governo brasileiro tem sido alvo de críticas por enfraquecer órgãos de fiscalização e incentivar a exploração desenfreada dos recursos naturais da região.



Diante desse cenário preocupante, a sociedade civil tem se mobilizado para proteger a Amazônia e pressionar o governo a adotar medidas mais eficazes de proteção ambiental. Organizações não governamentais e movimentos sociais têm promovido campanhas de conscientização e ações de reflorestamento para tentar reverter o quadro de degradação da floresta.



É fundamental que o Brasil e a comunidade internacional unam esforços para proteger a Amazônia e garantir a preservação desse importante ecossistema. A floresta amazônica desempenha um papel fundamental na regulação do clima global e na manutenção da biodiversidade, sendo essencial para a vida no planeta.



Diante da urgência da situação, é necessário que sejam adotadas medidas imediatas para conter os incêndios na Amazônia e combater o desmatamento ilegal. A fiscalização rigorosa, o fortalecimento dos órgãos ambientais e o incentivo a práticas sustentáveis são algumas das ações que podem contribuir para a proteção da floresta tropical.



A Amazônia é um patrimônio natural de valor inestimável, que merece ser preservado para as futuras gerações. É responsabilidade de todos zelar pela conservação desse ecossistema único, garantindo que ele continue a desempenhar seu papel vital para o equilíbrio do planeta.


O mercado financeiro e as projeções equivocadas, segundo o Ministro da Fazenda

O mercado financeiro tem errado nas projeções e precisa fazer uma “releitura”, disse nesta quinta-feira (28) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Ele comentou a queda da bolsa e a alta do dólar, que encostou em R$ 6 na abertura das negociações, durante entrevista à imprensa para detalhar o pacote de corte de gastos e a reforma do Imposto de Renda.

Imagem ilustrativa

Projeções equivocadas e realidade econômica

“Não é que errou pouco. O mercado chutou 1,5% de crescimento [do Produto Interno Bruto, PIB], e estamos com quase 3,5% de crescimento”, destacou o ministro, ao citar projeções do início do ano. Haddad também disse que o mercado estimava um rombo das contas públicas de 0,8% do PIB, enquanto que o governo espera registrar um déficit de 0,25% do PIB no ano.

“O mercado também tem de fazer uma releitura do que o governo está fazendo. Nem em crescimento e em déficit o mercado acertou”, acrescentou.

Impacto das despesas fora do arcabouço fiscal

Divulgada pelo governo na última sexta-feira (22), a projeção de déficit primário – resultado negativo das contas do governo sem os juros da dívida pública – de 0,25% do PIB desconsidera os gastos de fora do arcabouço fiscal, como os créditos extraordinários para a reconstrução do Rio Grande do Sul, para o combate a incêndios florestais e o pagamento de precatórios. Considerando essas despesas, a estimativa de déficit primário para este ano sobe para R$ 65,3 bilhões (0,57% do PIB).

O déficit primário efetivo, que considera os gastos fora do arcabouço fiscal, é o que conta para o endividamento do governo. A dívida pública bruta do governo geral é o principal indicador usado nas comparações internacionais para avaliar a solvência de um país.

Compensações e reformas fiscais

Por causa de uma reunião com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e os líderes dos partidos na Casa, Haddad deixou a entrevista por volta das 9h40. O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, que substituiu Haddad tentou tranquilizar o mercado financeiro e reiterou que a proposta de isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil mensais será integralmente compensada pela elevação dos impostos para quem recebe mais de R$ 50 mil por mês.

Dario Durigan, secretário-executivo do Ministério da Fazenda

Secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

“O governo não estaria apresentando a medida, se ela não parasse de pé do ponto de vista da compensação fiscal. Não abrimos mão de uma medida aprovada que não seja compensada”, declarou Durigan. Mais cedo, o ministro Haddad disse que a reforma do Imposto de Renda resulta de cálculos elaborados pela Receita Federal durante anos.

Para diminuir as tensões com o mercado, ressaltou o secretário-executivo, o governo está incluindo o novo Vale Gás e o programa Pé-de-Meia no arcabouço fiscal. Os dois programas são criticados por operar subsídios fora do Orçamento Federal e do limite de gastos imposto pelo novo arcabouço fiscal, o que abre espaço para questionamentos do Tribunal de Contas da União (TCU).

Fonte: Agência Brasil

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