Veículos de imprensa internacionais negam bunker do Hezbollah em hospital no Líbano
Após acusações de Israel de que o Hospital Al-Sahel, em Beirute, no Líbano, seria usado pelo grupo Hezbollah para esconder milhões em dinheiro e ouro, veículos de imprensa como a BBC e a DW realizaram visitas ao local para investigar as alegações. No entanto, após a inspeção, nenhum bunker ou estrutura suspeita foi encontrada no subsolo da unidade de saúde.
Inspeção dos veículos de imprensa
Os jornalistas que visitaram o Hospital Al-Sahel foram autorizados pela direção a percorrerem todas as áreas da unidade. Tanto a mídia alemã quanto a mídia inglesa afirmaram não ter encontrado evidências que corroborassem as acusações de Israel.
O repórter Mohamad Chreyteh, da DW, declarou que durante sua estadia no hospital não identificou nenhuma infraestrutura suspeita. Ele ressaltou que mesmo com a constante presença de caças israelenses nos céus, não houve indícios de atividades ilícitas no local.
Visita da BBC
A jornalista da BBC, Orla Guerin, também realizou uma visita ao hospital e afirmou que todos os espaços, incluindo o necrotério, foram abertos para inspeção. Ela ressaltou que os médicos estavam ansiosos por demonstrar que não havia nenhum bunker do Hezbollah nas dependências da unidade de saúde.
Local errado
No entanto, o porta-voz do Exército de Israel afirmou que os jornalistas estavam procurando no local errado e que a entrada para o suposto bunker estaria em outro prédio adjacente ao hospital. Após essa declaração, o repórter da DW investigou o prédio comercial ao lado do hospital, mas também não encontrou nenhuma estrutura suspeita.
Apesar da tensão causada pelas acusações de Israel, a visita dos veículos de imprensa internacionais não encontrou evidências que respaldassem as alegações de atividades ilegais no Hospital Al-Sahel, em Beirute.
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