Guerra Israel-Hamas gera conflitos no norte da Faixa de Gaza
A guerra entre Israel e o Hamas voltou a se intensificar no norte da Faixa de Gaza, onde há alguns meses o Exército israelense havia anunciado a derrota do movimento islamista. Os combatentes palestinos se reagruparam desde então, após Israel informar que havia desmantelado a estrutura militar do Hamas na região norte e concentrado seus esforços bélicos no centro e sul do território.
Confrontos violentos em Jabaliya
No último sábado, um porta-voz militar relatou que os novos combates na cidade de Jabaliya, no norte, eram considerados “os mais violentos” em mais de sete meses de guerra desencadeada após o ataque do Hamas no sul de Israel em outubro. Novas ordens de evacuação foram emitidas para moradores próximos à Cidade de Gaza, indicando que o Exército está ativo novamente na região.
Localização dos combates e resistência do Hamas
Após semanas de combates de baixa intensidade e negociações sem sucesso para uma trégua, as tropas israelenses avançaram recentemente para a cidade de Rafah, no sul de Gaza, considerado o último reduto do Hamas. Os combates se espalharam também para o norte e centro do território, resultando em devastação e milhares de deslocamentos de civis.
Análise da situação
Com a destruição em Gaza causada pelos ataques israelenses e a persistência do Hamas, a situação se torna desafiadora para Israel. Embora tenha atingido comandantes do Hamas, a estrutura descentralizada da organização a torna menos vulnerável. Divergências políticas no governo israelense também impactam a coesão da estratégia militar, dificultando o cumprimento de objetivos a longo prazo.
A força e a resistência do Hamas
Estima-se que o Hamas tenha cerca de 30.000 combatentes antes da escalada dos conflitos. A contagem de vítimas do Hamas não é precisa, mas estima-se que a organização consiga rapidamente substituir seus soldados mortos. Especialistas apontam que a capacidade de recrutamento do grupo aumenta proporcionalmente às mortes causadas por Israel, tornando difícil a erradicação do Hamas.
Enquanto os túneis, combatentes e o tráfico de armas existirem, o Hamas continuará a ter capacidade de combate. A incógnita é até que ponto Israel está disposto a conviver com essa realidade desafiadora no cenário do conflito israelense-palestino.
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