Sindicatos argentinos iniciam greve contra medidas de austeridade do presidente Javier Milei
Os sindicatos argentinos deram início a uma greve geral nesta quinta-feira (9) em protesto contra as medidas de austeridade e as reformas propostas pelo presidente Javier Milei. As políticas de redução de custos adotadas por Milei têm estabilizado os mercados locais, porém, têm prejudicado a economia real no país.
Adesão massiva à paralisação
A maioria dos sindicatos aderiu à paralisação de 24 horas, afetando setores como transporte público, grãos, supermercados, aeroportos e bancos, em um movimento que busca pressionar o governo a rever suas políticas econômicas.
Eleição surpreendente de Milei
Javier Milei foi eleito de forma surpreendente no ano passado, com a promessa de combater a crise econômica que assolava o país. No entanto, suas medidas pró-mercado e de austeridade têm impactado negativamente os salários reais da população, agravado os níveis de pobreza e prejudicado a atividade econômica.
Manifestações contrárias
Hugo Yasky, secretário-geral da Central de Trabajadores e Trabajadoras de la Argentina (CTA), posicionou-se contra o governo de Milei, afirmando que suas políticas beneficiam apenas os ricos em detrimento do povo e dos trabalhadores. A greve é vista como um teste para o presidente, que enfrenta resistência às suas propostas de reformas.
Impacto da paralisação
A greve generalizada resultou na suspensão de voos, paralisação de portos e funcionamento mínimo de escolas e universidades. Os mercados terão atividade reduzida, uma vez que os bancos permanecerão fechados devido à adesão dos funcionários à greve.
Segundo a presidência, aproximadamente sete milhões de pessoas serão afetadas pela falta de transporte e pela paralisação de diversos setores produtivos no país.
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