Natacha Horana é denunciada por lavagem de dinheiro envolvendo tráfico de drogas
Presa desde 14 de novembro na Cadeia Pública Feminina de Franco da Rocha, na Região Metropolitana de São Paulo, Natacha Horana, ex-bailarina do Faustão, foi denunciada, agora formalmente, pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte (MP-RN), na última quarta-feira, 11.
Acusação e movimentação financeira
A dançarina é acusada de participar de um esquema de lavagem de dinheiro envolvendo tráfico de drogas. Segundo o MP, a influenciadora teria movimentado mais de R$ 15 milhões em dez anos, valor que não condiz com a sua renda adquirida através de trabalho.
Defesa se recusa a comentar
A defesa da influenciadora digital se recusou a comentar a denúncia e garantiu que a cliente foi envolvida na investigação “de maneira abusiva e injustificada”.
Denúncias e investigações
Segundo o Portal Leo Dias, Natacha foi denunciada 26 vezes pelo envolvimento nos crimes de organização criminosa e lavagem de dinheiro. Ela também era investigada por formação de quadrilha e enriquecimento ilícito.
Ainda de acordo com a publicação, o MP apontou que as movimentações de R$ 15.022.089,87 são incompatíveis com a renda que ela declarou à Receita.
Envolvimento com Valdeci Alves dos Santos
Com isso, ela teria comprado imóveis de luxo e veículos caros, registrados em seu nome. Porém, ao que tudo indica, Natacha seria uma “laranja” para Valdeci Alves dos Santos, também conhecido como Colorido ou Prateado, que o Ministério da Justiça descreve como um dos principais fornecedores de drogas para os Estados da região Sudeste.
Defesa afirma inocência
Em nota compartilhada nas redes sociais após a prisão da dançarina, os advogados garantiram que ela é inocente.
“A defesa da modelo e bailarina Natacha Horana Silva esclarece que, de forma abusiva e injustificada, ela acabou sendo injustamente envolvida em investigação apenas porque, anos atrás, acabou conhecendo uma das pessoas investigadas”, dizia a nota divulgada no Instagram.
“Conforme se demonstrou no processo, sua menção e prisão foi um equívoco porque ela jamais praticou qualquer ato ilícito, direto, indireto ou colaborativo”, seguiram os advogados Daniel Leon Bialski, Bruno Borragine, Luís Felipe D’Alóia, Gustavo Alvarez Cruz, Danielly Casteluci Oliveira e André Bialski.
“E, diante disso, e principalmente pela inexistência de indícios de seu envolvimento e motivos para a continuidade dessa medida, aguarda-se o exame de pedidos feitos visando o imediato restabelecimento de sua liberdade e dignidade”, finalizou a postagem.
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