EUA condenam comentários racistas a jogadores pós derrota na Copa América

Racismo na Copa América: Seleção dos EUA denuncia ofensas a jogadores

A seleção dos Estados Unidos denunciou mais um caso de racismo na Copa América. Após a derrota por 2 a 1 para o Panamá, jogadores como Tim Weah foram alvo de ofensas nas redes sociais. A Federação de Futebol dos EUA se manifestou e demonstrou profunda preocupação com os comentários racistas direcionados aos atletas.

Críticas a Weah e expulsão rápida

Um dos principais alvos das ofensas foi Tim Weah, expulso logo aos 18 minutos de jogo por um lance violento. A expulsão foi a mais rápida de um jogador dos EUA desde 2010. Com um jogador a menos, a seleção do Panamá aproveitou a situação para buscar a virada no placar nos minutos finais da partida, colocando em risco a classificação dos americanos para a fase mata-mata do torneio.

Condenação e suporte aos jogadores

A federação americana repudiou veementemente as ofensas racistas e destacou que não há espaço para tal comportamento discriminatório no esporte. A entidade ainda se comprometeu a oferecer apoio de saúde mental aos jogadores e funcionários que necessitarem. Além disso, o caso de racismo foi oficialmente denunciado à Conmebol, responsável pela organização da Copa América.

Posicionamento da Conmebol e histórico na competição

A Conmebol lamentou o episódio e ressaltou o comprometimento em promover uma cultura de respeito e inclusão, combatendo atitudes intolerantes e discriminatórias. Este é o segundo caso de racismo na Copa América, com o Canadá denunciando o primeiro logo após a partida de abertura contra a Argentina.

Pedido de desculpas de Weah

Pelas redes sociais, Tim Weah fez um pedido público de desculpas pela agressão cometida em campo. O jogador enfatizou seu compromisso com a equipe e com o país, além de expressar arrependimento pela situação. Weah é filho do ex-jogador George Weah, atual presidente da Libéria.

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