Estudo aponta os benefícios do consumo de frutas para a saúde



Um estudo recente realizado por pesquisadores da área de nutrição e saúde pública revelou os inúmeros benefícios do consumo de frutas para a saúde. A pesquisa, que analisou os hábitos alimentares de mais de 10 mil pessoas ao longo de dois anos, concluiu que a inclusão regular de frutas na dieta pode trazer uma série de vantagens para o organismo.



De acordo com os resultados do estudo, as frutas são ricas em vitaminas, minerais e antioxidantes, elementos essenciais para o bom funcionamento do corpo humano. Além disso, o consumo regular de frutas está associado a uma menor incidência de doenças crônicas, como diabetes, hipertensão e obesidade.



Outro ponto destacado pelos pesquisadores é a importância das fibras presentes nas frutas para a saúde intestinal. As fibras ajudam na digestão, previnem a constipação e contribuem para a manutenção de um microbioma saudável, o que pode reduzir o risco de doenças inflamatórias intestinais.



Além dos benefícios nutricionais, as frutas também são uma ótima opção para quem deseja manter o peso sob controle. Por serem alimentos de baixa densidade calórica, as frutas podem ser consumidas em grande quantidade sem que isso resulte em um aumento significativo de calorias na dieta.



Para aproveitar ao máximo os benefícios das frutas, os pesquisadores recomendam o consumo de uma variedade de tipos e cores. Cada tipo de fruta possui uma combinação única de nutrientes, por isso é importante variar o cardápio para garantir a ingestão de todos os elementos necessários para a saúde.



Outro ponto importante ressaltado no estudo é a importância de consumir as frutas frescas e, sempre que possível, orgânicas. Frutas frescas contêm mais vitaminas e minerais do que as frutas processadas, enquanto as frutas orgânicas são livres de pesticidas e outros produtos químicos que podem ser prejudiciais à saúde.



Diante dos resultados do estudo, os pesquisadores recomendam que as frutas ocupem um lugar de destaque na dieta diária das pessoas. Substituir alimentos processados e ricos em açúcar por frutas frescas pode trazer benefícios significativos para a saúde a longo prazo.



Por fim, os pesquisadores ressaltam a importância de educar a população sobre os benefícios do consumo de frutas e promover políticas públicas que incentivem o acesso a esses alimentos. A inclusão de programas de educação alimentar nas escolas e a criação de incentivos fiscais para produtores de frutas orgânicas são algumas das medidas sugeridas para promover uma alimentação mais saudável e equilibrada.



Em resumo, o estudo destaca que o consumo regular de frutas pode trazer uma série de benefícios para a saúde, desde a prevenção de doenças crônicas até a manutenção do peso corporal. Por isso, incluir uma variedade de frutas na dieta diária pode ser uma escolha inteligente para quem deseja manter um estilo de vida saudável e equilibrado.


Pacote de corte de despesas obrigatórias teria pouco impacto, diz ministra

Eventuais mudanças nos pisos de gastos da saúde e da educação trariam pouca economia e aumentariam o custo político de aprovar o pacote de corte de despesas obrigatórias, explicou nesta quinta-feira (28) a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet. Ela negou desgastes dentro do governo para a elaboração e o anúncio do pacote e disse que as propostas tiveram consenso dentro dos ministérios.

Ajuste fiscal do consenso

“Esse foi o ajuste fiscal do consenso. Nós debatemos por diversas vezes”, disse a ministra. “Não foi o ministro [da Casa Civil] Rui Costa que pediu para tirar a educação do pacote. Eu e [a ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos] Esther Dweck fizemos as contas no papel. Embora na teoria e na legislação, a educação não esteja no arcabouço, na prática ela já está [submetida aos limites de crescimento]. Se a gente colocasse dentro das regras, o impacto fiscal seria zero”, justificou.

Em relação ao piso da saúde, explicou a ministra, as mudanças no piso trariam economia de apenas R$ 4 bilhões a R$ 5 bilhões nos próximos anos. “Como a população está envelhecendo e precisaremos de mais recursos para a saúde adiante, seria um ajuste ineficiente”, declarou.

Tebet ressaltou que a inclusão das duas medidas teria custo político elevado e complicaria a aprovação do restante do pacote fiscal. “Pela nossa experiência de Congresso Nacional, a Esther como técnica e eu como senadora, por que vamos incluir a educação e a saúde no arcabouço, criando um ruído com os professores, com os prefeitos e com o próprio Congresso Nacional, se o impacto fiscal vai ser zero [no caso da educação]? A saúde tem uma diferença mínima que daria uma economia de R$ 4 bilhões a R$ 5 bilhões ao longo de todos os anos”, questionou a ministra.

Arcabouço fiscal

O arcabouço fiscal mudou as regras dos pisos da saúde e da educação, ao substituir os limites anteriores do antigo teto de gastos e por um percentual da receita do governo. No ano passado, o governo conseguiu aprovar no Congresso uma mudança na interpretação da lei para evitar um buraco de R$ 21 bilhões no piso da saúde, mas a despesa com o piso se estabilizou a partir deste ano. Em junho do ano passado, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que proporia mudanças no formato dos dois pisos.

Ajuste possível

A ministra disse que as medidas representam o possível a ser alcançado e se disse satisfeita com o formato final do pacote. “Estou satisfeita porque é o ajuste fiscal possível, no aspecto técnico, no aspecto do Ministério do Planejamento e Orçamento, e no aspecto político, porque há que se pensar que tem de passar pelo Congresso Nacional”, disse.

Tebet afirmou entender a decisão de incluir, paralelamente ao pacote, o envio do imposto de renda. “Estamos mexendo com o andar de baixo, mas também temos de mexer com o andar de cima. Daí entendemos a decisão política do governo de apresentar agora, não em janeiro ou em fevereiro, a reforma tributária da renda”, explicou.

Sobre a reação do mercado financeiro, a ministra disse que a conjuntura atual continuará complicada, mas respondeu que o governo está fazendo sua parte ao fazer “o Brasil caber dentro do Orçamento público”.

“Nós sabemos o impacto que tem gastarmos mais do que arrecadamos. Estamos falando de juros futuros altos, de câmbio alto, de inflação comendo o salário mínimo do trabalhador brasileiro, mas sabemos que o Orçamento brasileiro precisa ser eficiente”, disse.

Fonte: Agência Brasil

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