Entidades comemoram crescimento do PIB, mas alertam para inflação

Economia Brasileira Apresenta Crescimento no Terceiro Trimestre de 2024

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje (3) que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil teve um crescimento de 0,9% no terceiro trimestre de 2024. Esse aumento foi acompanhado por aspectos positivos nos setores de serviços (0,9%), indústria (0,6%) e agropecuária (0,9%), segundo informações de entidades empresariais do país.

Repercussão nas Federações

As federações da indústria de São Paulo (Fiesp) e do Rio de Janeiro (Firjan), juntamente com a Federação Nacional dos Bancos (Febraban), destacaram a relevância desse crescimento para a economia brasileira. Em notas à imprensa, mencionaram o aumento nos vários setores da economia, como a demanda doméstica, dinamismo do mercado de trabalho e crescimento do crédito.

O presidente da Febraban, Isaac Sidney, ressaltou a importância dos investimentos, que demonstram recuperação ao longo do ano, contribuindo para a alta do PIB trimestral. A Firjan destacou a quarta alta consecutiva do investimento (+2,1%), elevando a taxa para 17,6% do PIB. No entanto, alertou que o Brasil ainda precisa sustentar esse crescimento por um longo período para atingir os patamares anteriores.

Projeções Futuras e Desafios

Apesar dos resultados positivos, tanto a Fiesp quanto a Febraban apontam para desafios no cenário econômico brasileiro em 2025. A Fiesp prevê uma desaceleração do crescimento devido a condições financeiras mais apertadas, menor impulso fiscal e cenário externo desafiador, que podem limitar a expansão da atividade, principalmente em setores mais cíclicos.

A Febraban destaca a necessidade de atenção para 2025, com a demanda privada doméstica crescendo intensamente e pressões inflacionárias surgindo, especialmente no setor de alimentos. A entidade ressalta a importância de um plano consistente de contenção dos gastos públicos e a criação de condições para evitar aumentos excessivos na taxa de juros, que poderiam inibir o crescimento econômico e a retomada dos investimentos.

Diante desse cenário, é fundamental que as políticas econômicas e fiscais sejam bem estruturadas e que haja um acompanhamento constante dos indicadores para garantir a sustentabilidade do crescimento e a estabilidade financeira do país.

Fonte: Agência Brasil

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