Comediante Richard Gadd transforma experiência de perseguição em minissérie da Netflix
Uma situação real que virou entretenimento
Aos 20 e poucos anos, o comediante escocês Richard Gadd viu sua vida mudar após um ato de gentileza que resultou em uma perseguição assustadora. Tudo começou quando ele ofereceu uma xícara de chá a uma mulher que não tinha dinheiro para beber em um bar onde trabalhava. Nos quatro anos seguintes, Gadd foi perseguido e assediado pela tal “admiradora”. Essa história ganhou forma de stand-up e, posteriormente, foi adaptada para uma minissérie exibida pela Netflix.
A série e o sucesso na plataforma
“Bebê Rena”, escrita e protagonizada por Richard Gadd, tornou-se uma das produções mais assistidas da Netflix. Durante o período de perseguição, o comediante recebeu mais de 41 mil e-mails, 350 horas de mensagens de voz, 744 tweets, 46 mensagens no Facebook, além de cartas e presentes inusitados. A série explora a trajetória de Gadd durante esse período conturbado em sua vida.
A realidade por trás da ficção
No início, todos na vida de Gadd acharam engraçada a situação da admiradora, mas as coisas começaram a ficar sérias e assustadoras. Em entrevistas, o comediante revelou a confusão moral envolvida na relação com a stalker. Ele buscou fugir dos clichês e mostrar os aspectos mais complexos desse tipo de situação, evitando uma abordagem maniqueísta.
Uma abordagem realista e profunda
A minissérie da Netflix, composta por sete episódios, segue a mesma linha da peça teatral original, com Richard Gadd interpretando o protagonista Donny Dunn e Jessica Gunning no papel de Martha, a stalker. A produção mistura elementos de comédia, suspense e drama para narrar a história de perseguição de forma humana e sem estereótipos.
Um olhar sensível sobre um tema complexo
Richard Gadd buscou mostrar a perseguição de uma forma realista e sem romantização na série. Ele destacou a importância de abordar a questão de forma humana, sem cair nos clichês normalmente associados a esse tipo de enredo. A produção busca desmitificar a perseguição, retratando-a como uma doença mental e não apenas como um elemento de suspense.
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