Pelo menos 35 mortos em bombardeios em Gaza
Pelo menos 35 pessoas morreram nas últimas 24 horas devido a bombardeios das Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) na Faixa de Gaza, informou a Proteção Civil do território.
Um dos ataques aéreos teve como alvo um edifício da escola Moussa Ben Nousseir que abrigava deslocados no norte do enclave e deixou oito mortos, incluindo quatro crianças.
Ataques aéreos e alegações das IDF
As IDF alegaram ter feito “um ataque direcionado contra terroristas do [movimento islâmico palestino] Hamas que operavam” dentro do sistema “para preparar ataques terroristas contra as tropas israelenses e o Estado de Israel”.
“Foram tomadas várias medidas antecipadamente para reduzir o risco de afetar os civis”, disse o Exército de Israel.
Novos ataques e contagem de vítimas
De acordo com a Proteção Civil, outro ataque, visando a casa de uma família em Deir al-Balah, também no centro da Faixa de Gaza, fez 13 vítimas.
O Exército israelense indicou que tinha como alvo, “com base em inteligência”, um terrorista da Jihad Islâmica, outro movimento armado palestino, e que o número de 13 mortos não correspondia às informações de que dispunha.
As equipes de resgate de Gaza citaram ainda três mortes “não identificadas” num ataque perto de Rafah, no sul do enclave, e mais quatro na cidade de Gaza num ataque com drones.
Novos ataques e impacto humanitário
Na noite desse domingo (22), pelo menos sete pessoas morreram num bombardeio israelense contra tendas que abrigavam palestinos deslocados, perto do Hospital Britânico na chamada ‘zona humanitária’ de Al Mawasi, na costa sul da Faixa de Gaza.
De acordo com fontes locais, citadas pela agência de notícias palestina Wafa, há “dezenas de feridos com diversas lesões”, e o ataque aéreo provocou incêndios que dificultam o acesso das equipes de resgate às vítimas.
As IDF alegaram que um caça atacou “um terrorista” do Hamas, “que operava na zona humanitária de Khan Yunis”, a cerca de nove quilômetros de Al Mawasi.
Posicionamento do movimento palestino
No sábado (21), o movimento palestino adiantou que está “mais próximo do que nunca” de um possível acordo de paz para Gaza se Israel deixar de acrescentar novos termos às “difíceis negociações” para pôr fim a quase um ano e meio de conflito.
O atual conflito no Oriente Médio, que já deixou dezenas de milhares de mortos, sobretudo em Gaza, foi desencadeado por um ataque do Hamas no sul de Israel em 7 de outubro.
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