Percepção dos moradores de São Paulo sobre qualidade de vida e gestão pública
Uma pesquisa divulgada pela Rede Nossa São Paulo revelou que a segurança é considerada o maior ou o segundo maior problema da capital paulista por 74% dos entrevistados. A área da saúde, o transporte coletivo, a habitação e a educação também foram citados como preocupações pela população. A pesquisa “Viver em São Paulo: Qualidade de Vida 2025” entrevistou 700 pessoas com 16 anos ou mais que residem na cidade há pelo menos dois anos.
Percepção da qualidade de vida na cidade
O estudo, realizado em parceria com o Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica (Ipec), abordou temas como bem-estar, confiança nas instituições e investimentos públicos. Segundo a pesquisa, 40% dos entrevistados acreditam que a qualidade de vida na cidade permaneceu estável nos últimos 12 meses, enquanto 21% afirmaram que piorou um pouco e 7% que piorou muito. Apenas 20% indicaram uma leve melhora, e 11% uma melhora significativa. Surpreendentemente, dois terços dos moradores (65%) afirmaram que deixariam a cidade se pudessem.
Desafios enfrentados pela gestão pública
O coordenador geral da Rede Nossa São Paulo e do Instituto Cidades Sustentáveis, Jorge Abrahão, destacou a importância de analisar os motivos que levariam tantas pessoas a deixar a cidade. Ele ressaltou que São Paulo oferece oportunidades de trabalho, conhecimento e cultura, mas é necessário lidar com questões como segurança, saúde, transporte coletivo e educação. Abrahão enfatizou a necessidade de a gestão pública enfrentar esses problemas de forma integrada, com a participação do governo estadual e federal.
Falta de confiança na gestão pública
Segundo a pesquisa, organizações não governamentais, igrejas e associações de bairro são as instituições mais citadas pelos entrevistados como contribuidoras para a melhoria da qualidade de vida. Curiosamente, a prefeitura de São Paulo foi classificada em quinto lugar nesse ranking. A avaliação da gestão municipal não é positiva, com 41% dos entrevistados considerando-a ruim ou péssima, 41% como regular e apenas 12% como ótima ou boa.
Além disso, mais da metade dos entrevistados (55%) avaliou o desempenho da Câmara Municipal como ruim ou péssimo, e 62% afirmaram não ter interesse em se envolver na vida política da cidade. A transparência na administração pública também foi questionada, com 86% das pessoas considerando-a pouco ou nada transparente.
Abrahão ressaltou a importância da confiança nas instituições e alertou para a necessidade de os políticos atuarem em benefício da população, priorizando o interesse coletivo em detrimento do privado. As ONGs foram as instituições mais bem avaliadas pelos entrevistados, seguidas por empresários, ministros do STF, presidente da República e deputados federais e senadores.
A pesquisa também revelou que uma parcela significativa dos entrevistados não se lembra em quem votou nas últimas eleições, demonstrando um desafio na participação política e na confiança nas instituições democráticas.
Novo estudo revela os impactos do consumo de fast food na saúde
Um novo estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Harvard revelou os impactos do consumo frequente de fast food na saúde das pessoas. A pesquisa analisou mais de 10 mil indivíduos ao longo de cinco anos e os resultados são alarmantes.
De acordo com o estudo, o consumo regular de fast food está diretamente relacionado ao aumento do risco de desenvolvimento de doenças crônicas, como diabetes, hipertensão e obesidade. Além disso, os pesquisadores também encontraram uma ligação entre o consumo de fast food e problemas de saúde mental, como ansiedade e depressão.
Os alimentos consumidos em fast food são conhecidos por serem ricos em gorduras saturadas, açúcares e sódio, o que pode causar uma série de problemas de saúde a longo prazo. Além disso, o alto teor calórico desses alimentos pode contribuir para o ganho de peso e a obesidade, que por sua vez estão associados a um maior risco de desenvolvimento de doenças crônicas.
Outro ponto preocupante apontado pelo estudo é a falta de nutrientes essenciais presentes nos alimentos consumidos em fast food. Muitas vezes, esses alimentos são pobres em vitaminas, minerais e fibras, o que pode levar a deficiências nutricionais e impactar negativamente a saúde das pessoas.
Além dos impactos diretos na saúde física, o consumo de fast food também pode afetar a saúde mental das pessoas. O alto teor de gorduras saturadas e açúcares presentes nesses alimentos pode alterar a química do cérebro, contribuindo para o desenvolvimento de problemas como ansiedade e depressão.
Diante dos resultados preocupantes do estudo, os pesquisadores destacam a importância de adotar uma alimentação equilibrada e variada, baseada em alimentos frescos e naturais. Reduzir o consumo de fast food e optar por refeições caseiras e saudáveis pode contribuir significativamente para a prevenção de doenças e a promoção da saúde.
É importante ressaltar que a mudança de hábitos alimentares pode ser desafiadora, especialmente para aqueles que estão acostumados a consumir fast food com frequência. No entanto, pequenas mudanças gradualmente podem fazer uma grande diferença na saúde a longo prazo.
Além disso, é fundamental que as políticas públicas e as empresas do setor alimentício atuem de forma a incentivar escolhas mais saudáveis e a promover a conscientização sobre os impactos do consumo de fast food na saúde. Campanhas educativas e ações de regulação podem ser importantes ferramentas nesse sentido.
Em resumo, o estudo realizado pela Universidade de Harvard revela os sérios impactos do consumo de fast food na saúde das pessoas, destacando a importância de adotar uma alimentação equilibrada e variada para prevenir doenças e promover o bem-estar. A conscientização e ações concretas são essenciais para combater esse problema e garantir uma melhor qualidade de vida para a população.
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