A nomeação polêmica de Rivaldo Barbosa para chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro
O ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Rivaldo Barbosa, foi nomeado para o cargo apenas dez dias antes do brutal assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. A nomeação ocorreu em meio a um cenário de intervenção federal na segurança pública do estado do Rio de Janeiro. Rivaldo assumiu o cargo no dia 13 de março de 2018, um dia antes do crime que chocou o país.
Acusação de envolvimento no crime
No último domingo, 24 de março, Rivaldo Barbosa foi preso por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Ele é acusado de participar do planejamento do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes. Segundo investigadores, o ex-chefe da Polícia Civil foi alvo de uma efetivação questionável no cargo de comando da PCERJ pelo então secretário de Segurança Pública, general de Exército Richard Nunes.
Investigação policial
De acordo com o relatório divulgado após a prisão de Rivaldo, ele teria sido nomeado mesmo diante de um parecer desfavorável da área de inteligência da pasta. As suspeitas contra Rivaldo estavam prestes a eclodir, porém, mesmo assim, o general Richard Nunes decidiu efetivar sua nomeação. A Polícia Federal revela que Rivaldo também nomeou o delegado Giniton Lages para a delegacia de homicídios no dia seguinte ao assassinato de Marielle.
Esclarecimento do general Richard Nunes
Em depoimento à PF, o general Richard Nunes negou ter interferido na escolha de Rivaldo Barbosa para o cargo. Ele afirmou que a contraindicação do nome de Rivaldo pela Subsecretaria de Inteligência não tinha embasamento em dados objetivos e que teve contato com o ex-chefe da Polícia Civil durante a atuação da força de pacificação.
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