CPP do Butantã: Fugas sucessivas de sete animais

FUGA DE DETENTOS DO CENTRO DE PROGRESSÃO PENITENCIÁRIA DO BUTANTÃ GERA PREOCUPAÇÃO

No último final de semana, sete detentos do Centro de Progressão Penitenciária do Butantã, localizado na zona oeste de São Paulo, conseguiram fugir da prisão, gerando preocupação e questionamentos sobre a segurança no local. A Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) do Estado admitiu que houve falhas nos procedimentos dos funcionários, o que possibilitou as fugas consecutivas nos últimos dias. Até o momento, nenhum dos fugitivos foi recapturado, aumentando a apreensão sobre a situação.

FUGA E PROCEDIMENTOS DE BUSCA

Após a constatação das fugas, a Polícia Militar foi acionada e iniciou buscas no entorno do presídio, porém sem sucesso na localização dos detentos foragidos, conforme informou a Secretaria de Administração Penitenciária. A pasta ainda não forneceu detalhes sobre como exatamente ocorreu a fuga dos presos. Segundo a PM, a fuga de dois detentos foi identificada durante o final de semana, enquanto outros cinco conseguiram escapar durante a madrugada do dia seguinte. Houve danos no prédio, especificamente em uma porta, grade e janela, e os casos foram registrados em delegacias da região.

REFORÇO NA SEGURANÇA E PROVIDÊNCIAS TOMADAS

Diante da situação, a gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos), por meio da Secretaria de Administração Penitenciária, anunciou que reforçou a segurança na unidade com patrulhas de agentes de escolta e vigilância penitenciária. A instituição garantiu que todos os detentos recapturados serão transferidos para o regime fechado e que serão tomadas todas as medidas cabíveis, tanto criminais quanto disciplinares, após a conclusão das investigações sobre as fugas.

SITUAÇÃO PENITENCIÁRIA E FUNCIONAMENTO DO REGIME SEMIABERTO

O Centro de Progressão Penitenciária do Butantã, conhecido por abrigar presos em regime semiaberto, está atualmente com uma superlotação, abrigando mais detentos do que a capacidade prevista. A unidade, que possui espaço para 1.412 presos, conta com uma população carcerária de 1.616 indivíduos, conforme os dados mais recentes da SAP.

No regime semiaberto, os detentos têm a oportunidade de cumprir sua pena trabalhando em estabelecimentos agrícolas, industriais ou similares. Com a Lei das Saidinhas em vigor, a progressão de pena para um regime menos rigoroso só é concedida a presos com bom comportamento e aprovados em exames criminológicos. Além disso, a legislação permite que o juiz determine o uso de tornozeleira eletrônica para presos em liberdade condicional, regime aberto e semiaberto, proporcionando maior controle sobre os detentos em situações de menor segurança.

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