
ONU manifesta preocupação com Operação Contenção no Rio de Janeiro
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, expressou “profunda preocupação” com o número de vítimas da Operação Contenção, realizada nas favelas da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro. Segundo o porta-voz da ONU, Stéphane Dujarric, Guterres solicitou uma investigação imediata e a garantia de que qualquer ação policial siga as normas internacionais de direitos humanos.

119 mortes durante a operação
O governo do Rio de Janeiro informou que 119 pessoas morreram durante a ação, que envolveu forças estaduais e federais. O Ministério Público do Estado (MPRJ) está acompanhando os desdobramentos e a legalidade das medidas, seguindo a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que impõe restrições às operações em comunidades.
Denúncias e cobranças por respostas
A operação tem sido questionada por familiares das vítimas, organizações da sociedade civil e pela Anistia Internacional, que classificaram o episódio como um massacre e exigiram respostas do Estado. A Anistia considerou o alto número de mortes “inaceitável” e solicitou uma investigação independente e rápida para garantir justiça e reparação. Entidades locais também denunciaram que moradores ficaram impedidos de sair de casa, sem acesso a transporte, escolas ou unidades de saúde durante a incursão.
Operação classificada como letal por especialistas
Especialistas consultados pela Agência Brasil categorizaram a Operação Contenção como uma das mais mortais da história recente do país, destacando que a população local ficou exposta a situações de risco. Eles apontaram o uso excessivo da força como evidência da persistência de estratégias que resultam em mortes em larga escala, afetando sobretudo moradores de áreas vulneráveis.
Justificativa do governo fluminense
O governo do Rio de Janeiro justificou a operação como uma resposta a ataques de grupos armados e afirmou que está trabalhando para restaurar a segurança pública. A Secretaria de Estado da Polícia Militar relatou que as forças policiais foram recebidas a tiros nas comunidades.
Fonte: Agência Brasil
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