ChatGPT e Gemini utilizaram vídeos do YouTube para treinar inteligências artificiais, revela jornal

Empresas de tecnologia são acusadas de utilizar vídeos do YouTube para treinar inteligências artificiais

As gigantes Google e OpenAI, responsável pelo ChatGPT, foram acusadas de utilizar vídeos do YouTube para treinar modelos de inteligência artificial (IA). A informação veio à tona por meio de uma reportagem publicada no The New York Times.

Treinamento de IA com vídeos do YouTube sem autorização dos canais

De acordo com a matéria, as duas empresas utilizaram transcrições de vídeos do YouTube para alimentar a base de dados de IAs generativas como o Gemini e o ChatGPT. O problema é que isso foi feito sem a devida autorização dos canais, o que representa uma possível violação dos termos de serviço da plataforma.

Tecnologia em questão

O caso envolve as regras do YouTube, que proíbem o uso de clipes para treinamento de chatbots. Recentemente, o CEO da plataforma criticou o possível uso dos materiais pela Sora, uma IA generativa de vídeos que tem chamado atenção pela qualidade de suas criações audiovisuais.

Legalidade do uso de vídeos do YouTube para treinar IA

Utilizar vídeos do YouTube para alimentar IAs sem autorização dos detentores dos canais é considerado ilegal pelos termos de serviço da plataforma. Esse procedimento é equiparado à utilização de textos protegidos por direitos autorais, como livros e artigos de jornais.

No caso da OpenAI, a empresa teria utilizado o modelo de linguagem Whisper para transcrição de vídeos do YouTube. Esses conteúdos são incorporados à base de dados do ChatGPT, sem qualquer tipo de solicitação ou bonificação aos detentores dos direitos autorais.

Até o momento, a OpenAI não se manifestou sobre as acusações, enquanto o CEO do YouTube alegou desconhecer se o ChatGPT possui vídeos em sua base de dados provenientes da internet.

Google e a utilização de vídeos do YouTube no aprimoramento do Gemini

A Google, por ser a empresa controladora do YouTube, também foi citada na reportagem por utilizar transcrições de vídeos para aprimorar o Gemini, tanto o modelo de linguagem quanto o chatbot da marca. A companhia não negou as acusações, mas afirmou que só realizou essas ações em parceria pré-estabelecida e com a autorização dos donos de canais em casos específicos.

Em resumo, as empresas estão sob escrutínio pela utilização de vídeos do YouTube para treinar inteligências artificiais sem autorização, o que levanta questões sobre ética e legalidade no desenvolvimento tecnológico.

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