O atletismo revoluciona a premiação olímpica

Uma mudança histórica no cenário esportivo

O atletismo inovou ao anunciar que os medalhistas de ouro das Olimpíadas de Paris receberão um prêmio em dinheiro de 50.000 dólares (R$ 253,5 mil) cada um, marcando o fim de uma tradição de 128 anos. Essa decisão, tomada pela World Athletics (WA), representa um marco significativo no mundo esportivo, que por muitas décadas manteve o conceito de competição puramente amadora nas Olimpíadas.

A valorização dos atletas

Embora o amadorismo tenha perdido espaço nas Olimpíadas modernas, com atletas recebendo patrocínios e profissionais competindo há anos, a iniciativa da WA de premiar os medalhistas de ouro reflete um reconhecimento do esforço e da dedicação desses esportistas. O presidente da WA, Sebastian Coe, destacou que a decisão foi tomada visando retribuir parte da receita gerada pelos atletas, que são essenciais para tornar os Jogos Olímpicos o espetáculo global que são.

O impacto no cenário esportivo

A introdução do prêmio em dinheiro para os campeões olímpicos no atletismo não passou despercebida. O Comitê Olímpico Internacional (COI) afirmou que a decisão de como recompensar atletas cabe a cada Federação Internacional (FI) e Comitê Olímpico Nacional (CON), ressaltando que a maioria da receita gerada pelas Olimpíadas é redistribuída para apoiar atletas e organizações esportivas em todo o mundo.

Um novo patamar para o esporte

Com um total de 540 milhões de dólares (R$ 2,7 bilhões) alocados para os 28 esportes nos Jogos de Tóquio, a World Athletics se destacou ao receber o maior valor, 40 milhões de dólares (R$ 243,4 milhões). Além disso, a premiação em dinheiro para os medalhistas olímpicos de prata e bronze no atletismo será implementada a partir dos Jogos de Los Angeles em 2028, consolidando uma nova era na valorização dos atletas olímpicos.

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