Jair Bolsonaro encontra prefeita que jogou livros no lixo em evento do PL
O ex-presidente Jair Bolsonaro encontrou, nesta terça-feira, 23 de maio, a prefeita de Canoinhas, Juliana Maciel, durante um encontro do Partido Liberal (PL) em Florianópolis, Santa Catarina. O encontro aconteceu após a gestora publicar um vídeo nas redes sociais onde jogava diversos livros no lixo, alegando que eram “porcarias em Canoinhas”.
Encontro no evento do PL
Além de se encontrar com Bolsonaro, Juliana Maciel fez questão de compartilhar uma foto ao lado do governador do Estado, Jorginho Mello, e do deputado estadual Maurício José Eskudlark, comemorando estar com “seu time”. No post, a prefeita ironizou o fato com a legenda: “Vocês imaginam qual era o assunto com o nosso eterno presidente Jair Bolsonaro? Hoje estive com o ex mais amado do Brasil”. É importante ressaltar que Juliana foi eleita em 2022 pelo PSDB e se filiou ao PL em 2023.
Visita de Bolsonaro a Santa Catarina
O ex-presidente esteve na capital catarinense para participar de um evento do partido, onde foi recepcionado no aeroporto de Florianópolis e também esteve presente no Congresso Gideões, em Camboriú. A presença de Bolsonaro no evento do PL gerou repercussão devido ao recente episódio envolvendo a prefeita Juliana Maciel.
Polêmica dos livros no lixo
O episódio que envolveu a prefeita de Canoinhas ganhou destaque após ela postar um vídeo jogando livros no lixo e culpando o governo federal, a Lei Rouanet e o Partido dos Trabalhadores (PT) pelo conteúdo impróprio nas bibliotecas. Juliana ainda encorajou outros gestores municipais a fazerem uma revisão nas bibliotecas de suas cidades, alegando que tais obras não correspondem aos valores e ensinamentos desejáveis para crianças e adolescentes.
Em resposta, o Ministério da Cultura esclareceu que o programa “Mundoteca”, mencionado pela prefeita, não é uma ação do governo federal, mas sim de uma produtora que acessou recursos por meio da Lei de Incentivo Cultural entre 2019 e 2023.
Explicações da prefeita
Em outro vídeo publicado posteriormente, Juliana Maciel esclareceu que sua intenção não era gerar polêmica, mas sim proteger as crianças e adolescentes que frequentam a biblioteca municipal. Ela argumentou que os livros descartados não eram apropriados para o público infantojuvenil e que a decisão foi baseada nas diretrizes da editora.
Dentre os livros descartados, estavam obras como “Aparelho Sexual e Cia: Um Guia Inusitado Para Crianças Descoladas” e “As Melhores do Analista de Bagé”, apontados como impróprios e que nunca foram indicados ou emprestados para crianças.
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