Secretário de Estado dos EUA intensifica pressão diplomática em viagem ao Oriente Médio
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, chegou a Tel Aviv neste domingo (18) para uma viagem ao Oriente Médio com o objetivo de intensificar a pressão diplomática para chegar a um acordo de cessar-fogo em Gaza esta semana e acabar com o derramamento de sangue entre Israel e o grupo militante palestino Hamas.
Décima visita à região
Em sua décima viagem à região desde o início da guerra em outubro, Blinken se reunirá na segunda-feira (19) com líderes israelenses do alto escalão, incluindo o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, disse uma autoridade do Departamento de Estado.
Negociações em ponto de inflexão
As negociações para fechar um acordo para uma trégua e o retorno dos reféns mantidos em Gaza estavam agora em um “ponto de inflexão”, disse uma autoridade do governo Biden a repórteres a caminho de Tel Aviv. O secretário de Estado iria enfatizar a todas as partes a importância de levar esse acordo até o fim, considerando o momento crítico da situação.
Escalada do conflito em Gaza
Os países mediadores — Catar, Estados Unidos e Egito — até agora não conseguiram chegar a um acordo em meses de negociações intermitentes. Neste domingo (18), um ataque matou pelo menos 21 pessoas em Gaza, incluindo seis crianças, em um cenário de intensos combates nas últimas semanas.
As crianças e sua mãe foram mortas em um ataque aéreo israelense em uma casa na cidade central de Deir Al-Balah. Os militares israelenses afirmaram ter destruído lançadores de foguetes em Gaza e matado 20 militantes palestinos.
Negociações no Cairo
As negociações para um cessar-fogo devem continuar esta semana no Cairo, após uma reunião de dois dias em Doha na semana passada. Os EUA apresentaram propostas de ponte para tentar fechar as lacunas entre as partes em guerra e evitar uma escalada na região.
Há uma urgência crescente para chegar a um acordo de cessar-fogo, com temores de mais violência. O Irã ameaçou retaliar Israel após o assassinato do líder do Hamas Ismail Haniyeh em Teerã, no final de julho.
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