
Manifestações em São Paulo reúnem grupos de direita e religiosos
No último domingo (7), em São Paulo, manifestantes se reuniram na Avenida Paulista em um ato organizado por movimentos da direita e grupos religiosos. Durante o evento, discursos foram proferidos em defesa de pautas como liberdade, anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro e impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
Participação e Discursos
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, destacou a ausência do direito de ir e vir de Bolsonaro, mencionando a construção de narrativas por parte da esquerda no julgamento em torno do 8 de janeiro. Freitas ressaltou a importância de uma anistia ampla e para todos os envolvidos, em favor da tradição nacional pela pacificação.
“O que eles têm é uma única delação de um colaborador, mudada seis vezes em três dias, sob coação. Não se pode destruir a democracia sob o pretexto de resgatá-la”.
O pastor Silas Malafaia defendeu a unidade da direita em torno de Bolsonaro, criticando o processo contra o ex-presidente e abusos do STF e de Alexandre de Moraes. Malafaia mencionou uma busca e apreensão determinada por Moraes em agosto, negando diálogo com autoridades estrangeiras.
Participação de Governadores e Parlamentares
O evento contou com a presença do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, senadores e deputados. Em outras capitais, como o Rio de Janeiro, atos em defesa da anistia e de Bolsonaro também foram realizados, reunindo autoridades políticas e simpatizantes.
Desfile Cívico-Militar em Brasília
No mesmo dia, mais de 45 mil pessoas acompanharam o desfile cívico-militar na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Lula, Hugo Motta e ministros do Executivo estiveram presentes. Parte do público se manifestou com gritos de “sem anistia” e “soberania não se negocia”.
O tema central do desfile foi a soberania do país, destacando a COP30 e o PAC. O presidente Lula, em pronunciamento nacional, abordou esses temas e chamou os que trabalham contra o Brasil de “traidores da pátria”. As comemorações ocorreram em meio a uma crise bilateral entre Brasil e Estados Unidos, influenciada pelo julgamento de Bolsonaro no STF.
Com desdobramentos políticos e jurídicos em curso, as manifestações e celebrações do 7 de setembro refletem a diversidade de opiniões e posicionamentos presentes na sociedade brasileira.
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